Potira itapitanga.
Viva a árvore!
Árvores brotam
poemas em ramas, folhas e flores.
Poco
antes de hacer alguna barbaridad, todo el mundo está completamente sereno.
… y
tenía en los ojos una mirada extraña, no se sabría bien se suplicante,
humillada o cruel.
CELA, 2009, p. 259 y 258.
- Crise total... Por que se
preocupar? Para que se preocupar? Temos é que trabalhar e mais ainda orar. Rezar
muito. Rezar com confiança e fé. Orando e trabalhando, não pelo dinheiro em si,
mas para o bem da humanidade; fazendo do seu trabalho a felicidade do outro não
existe nem existirá crise. Oração e trabalho – A preletora escreve no quadro as
palavras “crise total” e volta a falar: Orando e trabalhando não existe sequer
crise parcial e muito menos crise total. Orando em agradecimento a Deus e
trabalhando pelo bem do próximo o que acontece é a conversão de crise total
para – apaga a letra “e” de crise e a sílaba “tal” de total e retorna à fala: Cristo!
Sim, o que existe é somente Deus e o que vem de Deus. Fazendo a felicidade
alheia através do seu trabalho você estará fazendo depósitos no Bando Universal
do Deus do Amor: o BUDA. Orar e trabalhar estão intimamente ligados à Cristo e
à Buda.
Em uma tarde quente, mas
agradável, e depois da oração de abertura e das palavras iniciais acima, a
reunião de diretoria.
- Eu gostaria de saber
por que você não trabalhou durante o seminário. Deixando tudo a cargo de seus
auxiliares.
Olho surpreso para o
interlocutor. As outras quatro pessoas da reunião administrativa da igreja me admiram.
Em verdade, duas me encaram. Os demais observam o nada.
- Recebi denúncia que
assim fez. – Continua o interlocutor.
“Denúncia! Palavra pesada
para o caso”, penso e respondo:
- Se você acredita que eu
seja um parasita, um vampiro... Qualquer coisa que eu diga soará falso aos seus
ouvidos. Se você imaginasse que eu fosse uma pessoa correta, um sujeito
honesto, um cara legal; não haveria porque perguntar. Mas digamos menos; se você
pensasse que eu não queira carma negativo, assim, por ser interesseiro, não por
amor, mas para não sofrer praticando tal ação, ou falta dela; outra vez não haveria
porque perguntar. Em todos os casos, é perda de tempo responder.
- Não é bem isso, Júlio.
- Como há muito tempo –
interrompo – sei que as pessoas estão propensas a ver o mal e o mau, não o bem
e o bom. Deixo a cada um o arbítrio de escolher o que pensar a meu respeito. –
Olhando para todos e não apenas para o interlocutor: Não por descaso aos
senhores, mas por saber que assim é.
Sentado debaixo de uma árvore
de folhas de renda para o céu, revejo a reunião. Queria ter agido assim; não me
justificado, explicado o que ocorreu. Expurgo-me, então, pensando no haicai de
Mayron Engel:
Aqui eu vejo asas \ Estrelas, céu,
terra e ar \ Basta só voar.
Ofereço como presente aos
aniversariantes
O poeta e amigo Thiago
Domingues, Mª do Carmo F. Vaz, meu “baby brother” e meu “benjamín”
Erikis Maciel, Jaqueline Carla, Vandeluzia L. Ferreira, Daniela V. Aleixo, Edvania
Oliveira, Samuel Fernandes, Maria Jany, João Gabriel, Adriana C. Martins, Devon
Pendleton, Jadallah Safa e Flávia V. Paravidino.
Ofereço de modo especial a
Mário Josefh.
Recomendo a leitura de “Aroma”,
de jackeline V. Valentim; e de “Pensar”, de Pedro du Bois. Respectivamente:
CELA, Camilo José. La colmena. Madrid: Alianza Editorial, 2009.
Escrito entre o fim da
madrugada de 10 de outubro de 2014 e o início do dia 21 de setembro de 2015.
Diquinha de português:
Uso do Há
O verbo “haver” é utilizado
em expressões que indicam tempo decorrido, assim como o verbo “fazer”. Assim, “há”
indica o tempo passado. Em outras palavras, é para indicar ocorrências no
passado (fatos anterior ao presente):
Exemplos: Há 3 anos não faço
esse passeio / Faz 3 anos que não faço esse passeio.
Uso do A
Já o “a” é usado para
indicar uma ação futura, neste caso o verbo “haver” não tem sentido de
“existir”, nem de “tempo decorrido”. Em outras palavras, é para indicar
ocorrências futuras (fato posterior ao presente):
Exemplos: Daqui a dois anos
verei meus amigos. / Estamos a dez minutos do parque de diversão.
Um comentário:
Rubem Leite um texto fascinante... Uma árvore de letras,de ideias e de imagens perfeitas... Parabéns.
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