quinta-feira, 30 de julho de 2009

Cia malarrumada


CIA. MALARRUMADA DE TEATRO OCUPA PRAÇA DA RODOVIÀRIA.


Sexta 31 de Julho a partir das 14:00 Atenção passageiros, ajustem seus cintos, vai começar “O Caminho da Notícia” um evento que pretende deixar uma marca no coração da cidade de BH!!


OFICINAS, DEBATES PÚBLICOS E ESPETÀCULO PROXIMA EDIÇÃO ESPREME QUE SAI SANQUE - DIREÇÃO EDUARDO MOREIRA

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Marcelo Oliveira
Assessoria de Comunicação Cia. Malarrumada
031 8808-9449
031 3582-2131

terça-feira, 28 de julho de 2009

Ver texto em "2 Coisas".


2 coisas

CIA MALARRUMADA DE TEATRO OCUPA PRAÇA DA RODOVIARIA.

Sexta 31 de Julho a partir das 14:00h

Atenção passageiros, ajustem seus cintos que vai começar “O Caminho da Notícia” um evento que pretende deixar uma marca no coração da cidade!!!

OFICINAS, DEBATES PUBLICOS E ESPETACULO PROXIMA EDIÇÃO ESPREME QUE SAI SANQUE - DIREÇÃO EDUARDO MOREIRA

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Marcelo OLiveira
Cia.Malarrumada
Assessoria de comunicação
marcteatro@yahoo.com.br
(031) 3582-2131 \ 8808-9449


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Olá meus queridos e queridas,

Favor divulgar esta carta, pois precisamos fazer uma grande mobilização para que a comunidade esteja conosco nesta importante etapa. Obrigado.

Grande abraço!

Didi Peres
Grupo Farroupilha
(031) 3823-5614 / 8738-4435
www.grupofarroupilha.com.br

sexta-feira, 24 de julho de 2009

terça-feira, 21 de julho de 2009

sábado, 18 de julho de 2009

IPATINGA NA HORA DA VERDADE - Mário Carvalho Neto

Ipatinga na hora da verdade

No dia 3 de agosto de 2008, ao encerrar a contagem dos votos da 13ª eleição para prefeito de Ipatinga, a cidade precipitou-se num dos fatos sociais mais marcantes de sua história. Até a sentença do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) mineiro, no dia 8 de julho, que determinou novas eleições, o ipatinguense vivenciou momentos de perplexidade, ansiedade e angústia, levando-o a reflexões que sem dúvida serão determinantes na construção de seu próprio futuro.
Um futuro que não tenha fortes surpresas, que não precise parar no meio do caminho para resolver problema de pessoas, que o sentimento de orgulho que a população nutre pela cidade seja sua fonte de energia e inspiração, e que se implante um modelo de governança que seja reconhecido e copiado por qualquer outra comunidade global desenvolvida.
Os últimos acontecimentos políticos em Ipatinga estão sendo vistos como uma experiência que municiou a população de uma maior maturidade em relação a condução de seu próprio destino, e não como combustível para acirrar uma polaridade ideológica até então possível.
Ter autocrítica, porém não é o bastante, é preciso mobilizar-se. A repercussão colocou Ipatinga na pauta do dia. A população mineira está com os olhos voltados para o Vale do Aço, região pólo, cuja responsabilidade sócio econômica ultrapassa suas fronteiras. É um momento crucial, em que águas poderão ser passadas ou mantidas na turbidez das ambições pessoais. O povo de Ipatinga, que consolidou uma empresa de padrão internacional, prestigiada por várias notoriedades mundo afora, deve dar seu valioso exemplo mais uma vez, para os tempos vindouros. Exemplo esse que se traduz em tirar do seio da própria sociedade uma pessoa que tenha unanimidade, um ipatinguense que seja notório não apenas pelo seu passado, mas também pelo que poderá fazer para o futuro, um nome acima dos interesses corporativos que maculam a capacidade de transcender ao individualismo, um gestor que desfralda a bandeira da transparência e da generosidade, que convide o povo para sentar na mesa das decisões, que tenha sonhos e humildade frente a grandeza de sua missão. São cerca de 60 mil crianças em idade escolar esperando do ipatinguense uma atitude coletiva, sábia, com clarividência, que tenha por mérito escolher um gestor a altura da própria história que se construirá para recebê-los amanhã. .
Comumente, os grupos políticos partidários colocam o nome de um candidato de cima para baixo, escorado por uma excepcional estratégia de marketing, para o eleitor confirmar, isto é, cumprir com o seu dever de cidadão - nem sempre querendo exercê-lo - ir às urnas eletrônicas e registrar seu voto.
Em tempo, a mídia apresentou recentemente vários representantes partidários postulantes à cadeira da prefeitura, entretanto, o cidadão ipatingense ao invés de referendar um nome imposto por uma circunstancia política, deveria apresentar aos partidos um nome que seja unânime na sociedade, um nome com estatura, altivez, que tenha nas mãos um cheque em branco do povo, um nome realizador, acima de qualquer suspeita. Em Ipatinga, há vários nomes de homens e mulheres ávidos para construir uma história alicerçada no altruísmo, no desenvolvimento humano e ecológico e no bem estar, com visão de empreendedorismo coletivo, e consciente de que a hora é de semear, porque a terra está fértil.
O poder financeiro e técnicas de comunicação mirabolantes, podem fazer com que o razoável se pareça com o excelente. Daí, todo cuidado é pouco aos parâmetros observados com olhos espiritualizados. Isto é, sem egoísmo, preconceito e imediatismo poderão se desdobrar na escolha de um administrador cujo expediente seja um estado solidário. A sorte está lançada

Mário Carvalho Neto
Historiador e editor da revista Caminhos Gerais.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

SEMELHANTE ATRAI SEMELHANTE ou NUM DIA

Rubem Leite
02 a 07 de julho de 2009


- Oi! Uma senhora me pára na rua e continua. Qual é a sua religião?
- Seicho-No-Ie.
- Nem sei o que é isso. Fala rindo agradavelmente.
- Aceite essa Revista Pomba Branca e terá uma noção.
- Você é um rapaz maravilhoso. Falei para Rosana que você era um hippie, mas muito gentil. E ela não acreditou, mas você é muito simpático, um bom rapaz mesmo.
- Ah! Obrigado!
- Tiau! Continua a ri agradavelmente enquanto se afasta. Tenho a impressão de que ela é uma senhora que alguns dias atrás estava tendo grande dificuldade de carregar suas sacolas então ofereci ajuda e carreguei metade de sua compra até sua casa.


Num supermercado uma música sertaneja enquanto espero a funcionária passar os produtos para eu poder pagar e ir embora. Começo a rir baixinho enquanto penso “Que voz horrorosa meu Deus. Rarrá. E naquela vez que falei pro Didi que não gosto de música sertaneja por despeito: Quis ser cantor sertanejo, mas minha voz não é suficientemente feia... Rarrá.” E outros pensamentos de deboche me passam à cabeça continuando-me a rir. Pago e me viro para a rua.
- Tá rindo de mim por quê? Fala-me um rapaz que nunca vi na vida e que nem sequer tinha registrado sua presença.
- Eim?!
- Quero ver você rir na minha cara.
- Moço, não estou rindo do senhor. Enquanto falo penso “Sujeito presunçoso. Acha que o mundo está voltado para ele”.
- Acho bom mesmo. Você rir demais.
- Pode achar. E desejo que não me chame de você, pois não somos amigos. E rio bastante mesmo porque sou feliz e estou de bem com a vida. Depois, eu estava rindo era da música e da voz do cantor, que acho horríveis. Falo e penso “Presunçoso ou complexado. Ou os dois. Coitado”. Volto a sorrir enquanto falo: Posso ir? E dou-lhe as costas.
É cada uma que acontece na vida e tem gente que fala que não sabe o que escrever.
Em casa, contando o ocorrido, minha mãe me diz: Você estava com espírito crítico? Um, dois segundos paralisado, pensando, e respondo Sim, é verdade!


E por falar em gente que diz não saber escrever...
De vez em quando alguém me pede para ensinar-lhe a escrever. Acho isso muito estranho. Numa certa tarde, comentando tais pedidos com a poeta e cronista Nena de Castro, ela me disse que o mesmo lhe ocorre e num dia impaciente ela ensinou:
“Primeiro pegue uma folha. Segundo pegue um lápis. Terceiro esfregue a ponta do lápis no papel”. Uarrarrá. Afinal, diz Nena, não se tem como ensinar alguém a escrever e tanto eu quanto ela concordamos que o máximo que podemos fazer é tentar passar como é o nosso penar. Mas eu acrescento os quatro pontos que descobri:
1º) Observar muito o mundo;
2º) Ler muito;
3º) Escrever muito;
4º) Falar sobre o que conhece.
Se quiser maiores detalhes a gente pode marcar um bate-papo informal.


- Rapaz, muito obrigado! Tirei nota dez.
- ...
- Não está lembrado de mim?
- Desculpa, mas não.
- Sou Fábio e a faculdade que estudo deu um trabalho sobre o hiv e algumas semanas atrás estive no GASP com alguns colegas e você nos falou sobre o vírus. Agradeça também ao outro rapaz.
- Ah, sim! Estou lembrando. Que bom que fomos úteis.
- Tudo que você falou, foi fundamental para o trabalho. Fizemos como você fez. Abrimos a camisinha no braço para mostrar que ela estica e não atrapalha em nada a sensação. Enchemos outra e passamos gel lubrificante e depois passamos vaselina para mostrar porque se usa apenas o gel. Mas o mais importante mesmo foram as informações que nos passou através do que nos disse e de todo o material que disponibilizou para nós. Cara, foi dez. Obrigado mesmo.
Enquanto conversávamos notei que um sujeito ficou olhando para nós. Era o patrão do rapaz. Então tratei de me afastar para não criar problema. Mas sai com um semblante feliz. É muito bom ser útil. É também muito bom ser reconhecido.