Vinte e oito anos nada fiz
Agora querem que eu trabalhe
Ser Presidente é uma cesta de abacaxis
Parem de querer que em me rale
“Você quem quis”.
Quando reclamei respondeu-me Deus:
“Tudo muco podre do nariz,
Tu e os filhos teus”.
Falcatrua faço por baixo dos panos
Hoje sei que nasci pra ser milico
Mas me repeliram como o que sai do ânus
Peço arrego, peço pinico
Fiz xixi na cama até os cinco anos
Não me arrependo, meu ‘cébru’ é de mico.
Ofereço como presente aos aniversariantes:
Edvania Oliveira e Fabim Souza.
Rubem Leite
é escritor, poeta e crontista. Escreve todo domingo neste seu blog literário:
aRTISTA aRTEIRO.
É professor de Português, Literatura, Espanhol e Artes.
É graduado em Letras-Português. E pós-graduado em
“Metodologias do Ensino da Língua Portuguesa e Literatura na Educação Básica”,
“Ensino de Língua Espanhola”, “Ensino de Artes” e “Cultura e Literatura”.
Autor dos artigos científicos “Machado de Assis e o
Discurso Presente em Suas Obras”, “Brasil e Sua Literatura no Mundo –
Literatura Brasileira em Países de Língua Espanhola, Como é Vista?”,
“Amadurecimento da Criação – A Arte da Inspiração do Artista” e “Leitura de
Cultura da Cultura de Leitura”.
Foi, por duas gestões, Conselheiro Municipal de Cultura em
Ipatinga MG (representando a Literatura).
Imagens:
Boçalnato-Narciso – https://pressfrom.info/br/noticias/brasil/-33955-as-charges-censuradas-de-bolsonaro.html
Do autor – foto de Vinícius Siman.
Escrito no início da manhã de 08 de abril de 2019.
Trabalhado no dia de 22 de setembro do mesmo ano.
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