ou LUTAR, NÃO CALAR
“Es grave lo que
vive nuestra tierra
y es con la cultura
que entendemos su crisis”.
Arline Salazar, de Lima, Perú.
I
“Existirmos: A que se destina?”¹
Fazer da Terra uma obra-prima
Saborear arte e literatura
Fazer a vida menos dura.
Mas, criança, imaginar o Brasil altaneiro
Se nossa mente é atoleiro
O que somos é hospedeiros
De monstros verdadeiros.
II
O presidente evil
Em sua vocal flatulência
Não verá, não vê nem viu
Dos bancos, a injusta opulência.
Como o mais vil dos vampiros
Dente de alho no fiofó
– Para proteger do coronavírus –
Agora manda o presidente evil.
III
Ser
Ser branco é legal
Ser negro é ilegal
Desser
Por fim digo aos mais irritados
Quando a poeira abaixa
Algumas vezes os males antes agitados
Não mais se encaixa.
Ofereço como presente aos aniversariantes:
Faire (Amnon K. Oliveira), Jaydson Sousa, Salomão A. Costa,
Vilma Zeferino e Feliciana Saldanha.
Recomendo a leitura de:
“Pobre, o cãozinho amarelo” e “Apagão na Estação de Metrô
Calafate”, ambos de Glaussim:
O livro “Riscando Fósforo: contando para manter viva”, de
Robinson Ayres Pimenta. Para adquirir seu exemplar:
“Escrita em tempos de pandemia”, de Caio Riter:
¹ VELOSO, Caetano. Cajuína.
Disponível: https://www.youtube.com/watch?v=nmd7Nw9KqaE
. Acesso 21 Jun 2020.
Rubem Leite é escritor,
poeta e crontista. Escreve todo domingo neste seu blog literário: aRTISTA
aRTEIRO.
É professor de Português, Literatura, Espanhol e Artes.
É graduado em Letras-Português. E pós-graduado em “Metodologias do
Ensino da Língua Portuguesa e Literatura na Educação Básica”, “Ensino de Língua
Espanhola”, “Ensino de Artes” e “Cultura e Literatura”.
Autor dos artigos científicos “Machado de Assis e o Discurso Presente
em Suas Obras”, “Brasil e Sua Literatura no Mundo – Literatura Brasileira em
Países de Língua Espanhola, Como é Vista?”, “Amadurecimento da Criação – A Arte
da Inspiração do Artista” e “Leitura de Cultura da Cultura de Leitura”.
Foi, por duas gestões, Conselheiro Municipal de Cultura em Ipatinga MG
(representando a Literatura).
Imagens: fotos do autor.
Iniciado no princípio da manhã de 09 de maio de 2019. Em
seguida trabalhado de seis dias depois até 21 de junho de 2020.
2 comentários:
Muito bom!
Grande como o peso das águas do mar, leve como um mergulho na imaginação. Assim é a distância entre a ignorância dos insatisfeitos com a ciência e a resiliência de quem sabe ler. Obrigado pela citação ao meu conto "Pobre, o cãozinho amarelo". Namastê!
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