Obax anafisa.
O corpo inerte dorme na
grama
Tão verdinha, verdinha.
Alheio ao trânsito e
sem drama
Se mantém quietinha,
quietinha.
O homem de camisa
laranja
Não vê o milho
amarelinho que vende
E nem o corpo dormido
manja
Nem sente a vida que
lhe rende.
O povo vota em bandido
– Diz uma voz sem rosto
–
Porque não é bendito.
Na grama algo foi posto
Porém está meio
escondido
Mas é um coração
vermelho e roto.
Ofereço
como presente de aniversario a:
Antonio Pirralho, Roniara Domingues, Fred Ferramenta, Louise Santanaa,
Luiz Felipe, Pedro Paulo, Carla Santos, Lúcio Braga, Rosane Dias, Stevan Olivar
e Roberta Bragança.
E
aos agentes culturais aniversariantes:
Vera
H.S. Rossi, Maito Chagas, Magali L. Santos, Gledson Pagung e Leopoldo Comitti.
Leiam
os poemas Síncope, de Thiago Domingues, e Natureza, de Bispo Filho,
respectivamente nos endereços:
Em
banto, obax anafisa significam flores e pedras preciosas. O texto é minhas
flores para você e faço votos de que encontre nele pedras preciosas.
Escrito
entre 18 de janeiro e 31 de março de 2014.
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