domingo, 23 de outubro de 2016

GABRIELA RUBORIZADA



Potira itapitanga.

Escrevi o poemeto abaixo ouvindo Alexandre, um dos muito bons músicos de Ipatinga, e experimentando no Feirarte um coquetel criado pelo Marcelo. Sugeri o nome de Gabriela Ruborizada ao coquetel por ser uma diversidade de sabores e por me lembrar do exotismo de Gabriela Cravo e Canela, de Jorge Amado. Recomendo que experimente a bebida na próxima vez que for ao Feirarte.


Em português

Me digo intelectualizado
Falaram que eu me digo.
Mendigo intelectualizado
Não sou.
Como poderia
– Um ou outro –
Com uma língua tão rica?


En español

Me digo intelectualizado
Hablaron que yo me digo.
Mendigo intelectualizado
No lo soy.
¿Cómo lo podría
– Uno u otro –
Con una lengua tan rica?


Ofereço como presente aos aniversariantes:
Alessandro Valerio, Reina de Paz, Diane Mazzoni, Lidia A.R. Viana e Eremita G. Fernandes.

Recomendo a leitura de “A 400 Años de la Muerte de Cervantes, la Creación de Don Quijote”, de Javier Villanueva; “O Nostálgico Sem Rumo”, de Josué S. Brito; “Dia a Dia do Professor”, deste que vos fala; e “Uma Conversa Cíclica Ocorrida em um Ônibus em um Dia Qualquer”, de Sued Carvalho de Mota. Respectivamente nos endereços abaixo:


Escrito entre o iniciozinho da tarde de 12 de outubro e o finzinho da madrugada de 23 do mesmo mês, em 2016.

Um comentário:

Sonia Frei disse...

Adorei! Pra mim, é um tapa com luva de pelica. Posso estar enganada e, não importa; o que interessa é que o poemeto é sensível e reverente com a rica língua materna, com a qual aprendi a dizer mãe (Olavo)!

Bom dia, querido poeta!