Hombre con botella en pasos torpes
Em
português
Raios de
luz na folha
Sol na
janela pra rua
As flores
não há quem colha
Amores pra
dama nua.
Pleno céu
de lua distante
Ainda assim
nuvens vermelhas
Donde vem o
que te alumia?
Penso,
sendo ou não – eu –, importante.
Jovens e
artistas falam
– Porque
não têm o que dizer –
Ai! Que
saudade (?)
Dos maus
tempos da Ditadura.
Jovens e
artistas
Falavam por
terem o que dizer.
A fábrica
ruge
A política
gozosa geme
Feio, frio,
povo, treme
Reagir
urge.
Trem com
coisas em linha reta
Carros com
gente em linha reta
Formigas
com folhas em linha reta
Homem com
garrafa em passos trôpegos.
Luz de
poste
Mais poças
d’água
E pingos de
chuva
São
pirilampos beijando asfalto.
Despetala a
flor
Semente se
perde ao vento
Fala e fala
o professor...
Alunos se
perdem no tempo.
Cantam
carros na madrugada
Encantam
pássaros ainda no escuro
Desencantam
alunos em vanguarda
Professor,
vida em obscuro.
Sou um poço
de delicadeza
Talvez me
encontre no fundo do poço
Sou um
oceano de sensibilidade
Talvez me
encontre afogado no oceano.
Minha leitura do poema em português:
En
español
Rayos
de luz en hoja
Sol
en la ventana para calle
Las
flores no hay quien coja
Amores
para dama desnuda
Pleno
cielo de luna distante
Todavía
así nubes rojas
¿Dónde
viene que te alumbras?
Pienso,
siendo o no – yo –, importante.
Jóvenes
y artistas hablan
–
Porque no tienen nada a decir –
¡Ayayay!
(¿)Cómo extraño(?)
Los
malos tiempos de la Dictadura.
Jóvenes
y artistas
Hablaban
porque tendieron que decir.
La
fábrica ruge
La
política gime gozosa
Feo…
frío… pueblo… tiembla… ¡agoniosa!
Actuar
urge.
Tren
en línea cierta
Coches
con gente en línea cierta
Hormigas
con hojas en línea cierta
Hombre
con botella en pasos torpes.
Luz
del poste
Más
pozas de agua
Y
pizcas de lluvia
Son
luciérnagas besando asfalto.
Flor
sin pétalas
Semillas
se pierden al viento
Habla
y habla el maestro…
Alumnos
se pierden en el tiempo.
Cantan
coches en la madrugada
Encantan
pájaros todavía en el oscuro
Desencantan
alumnos en vanguardia
Maestro,
vida en obscuro.
Soy
un pozo de delicadeza
Tal
vez me encuentre en fondo del pozo
Soy
un océano de sensibilidad
Tal
vez me encuentre ahogado en el océano.
Mi lectura del poema en español:
Ofereço como
presente aos aniversariantes
Jeferson
Adriano, Paulo Bonfá, Marcelo Oliveira, Eliane JM Santos, Patrícia Loures, Aldrin
G. Martins, Marcio GMS Mendes, Mariza Batista, Glória Mª Anchieta, Maria
Cloenes, Clementina Santos, Ricardo D. Cunha, Israel Brandão, Davi Paiva, Raphael
A.L. Macedo, Camila Valadares, Ana L. Pena, Ranulfo L. Gonçalves, Marco Abreu, Murilo
Cruz e Maria Cabral.
Recomendo a
leitura de “Há de Haver”, de Bispo Filho; “Noa”, deste que vos fala; “Carcaça”,
de Sued; “Dois”, de Xúnior Matraga.
Recomendo os vídeos
filmados no AVESSO (bar no Centro Comercial do Cariru, Ipatinga MG). Apresentações
musicais de GANGA BRUTA, de Sete Lagoas MG:
Escrito entre 18
e 25 de abril de 2016. Trabalhado entre os dias 17 fevereiro e 19 de março de
2017.
Nenhum comentário:
Postar um comentário