Larôyê Exu! Exu é Mojubá! A vós, Mensageiro Exu, meus respeitos! Eu te peço, Exu:
Mensageiro dos Orixás e do próprio Olorum, proteja-me da inveja e do olho gordo; mantenha meus caminhos abertos no amor e nas finanças; oriente minhas palavras escritas e faladas. Larôiê Exu! A vós, Santo Antônio, meus respeitos!
Em Português:
“É melhor enganar-se
eguindo seu próprio caminho que ter rezão seguindo o caminho do
outro”.
Fiódor Dostóyevski
faleceu em São Petersburgo no dia 09 de fevereiro de 1881.
Suas obras se passam em
ambiente onde o caos e a pobreza eram tão fortes que levavam o povo
à depressão e ao suicídio; e conduzia os intelectuais a
comportamentos patológicos diante das tragédias humanas.
- Papassa a grana ou perde a vida.
- Ah, meu filho, prest’atenção. Sou professor. – Dá um
curtíssimo riso amargo. – Você já viu professor ter grana? –
Dois segundinhos de pausa: E mais, com o cansaço que sint…
- Ôôô. Nunquequero sabê nãnão.
Não que o rapazote fosse gago; era apenas a sua primeira vez a lutar
pelo pão com as ferramentas que a sociedade lhe dera. Lastimo por
ele, mais que por mim. Continue a leitura e entenderá o porquê.
Ah! E para que não se deixe levar pelo que aprendeu na sociedade
brasileira, o garoto tem pela bem clara. Bonito como um negro, mas
branco como um banqueiro.
- Papassa a grana oou momomomorre.
- Meu filho, – angustiado suspiro – Precisa entender uma coisa.
Vou para a escola. Eu e meus colegas nos esforçamos
muito pra ensinar, para fazermos nossos alunos serem
cidadãos. E eles nos respeitam? Nos tratam bem? Ou ao menos, que é
o mais importante, que eles estudem para se tornarem pessoas de
verdade; não máquinas, coisas... carnes de canhão – brevíssimo
suspiro – Cê acha mesmo que tenho vontade de viver depois de um
dia de aula onde me esforço, esforço, esforço e nada acontece?
Ora, meu filho, tem dó.
Pááá.
O meu corpo se tornou uma árvore escura com linhas cinzas. Ela foi
girando; contorcendo-se como se fosse uma serpente fluida. E foi
tocando o solo. Assim foi o deitar.
Minha alma como uma coisa branca com linhas prateadas foi como
subindo, subindo em círculo espiral. Assim foi o levantar.
En Español:
ÁRBOL FLUIDO
“Es mejor equivocarse
siguiendo tu propio camino que tener rezón siguiendo el camino de
otro”.
Fiódor Dostoyevski fallecío
en San Peterburgo en el día 09 de febrero de 1881.
Sus obras se pasaban en
ambiente donde el caos y la pobreza eran tan fuertes que llevaban el
pueblo a la depresión y al suicidio; y conducía los intelectuales a
comportamientos patológicos delante a las tragedias humanas.
- Pásame la plata o pierde la vida.
- Ay, caray, hijo mío. Preta atención. Soy profesor. – Da una
curtísima risa amarga. – ¿Ya
has visto uno profesor que sea tener plata? – Un ratito de pausa: Y
más, con el cansancio que sient…
- Cacaray. Noquiequiero saber de nananda.
No que el pipe fuese tartamudo;
era solamente su primera vez a luchar por el pan con las herramientas
que la sociedad le diera. Me
lastimo por él, más que por mí. Continúe la lectura y compredenrá
el porqué.
¡Ha!
Y para que no se deje engañarte por todo que has aprendido en la
sucia sociedad latinoamericana, el muchacho lleva piel muy clara.
Bonito como un indio, pero
blanco como un banquero.
-
Papasa la planta oooo mumumumuere.
-
Hijo mío, – suspiro angustiado – necesita entender una cosa. Me
voy a escuela. Yo y mis compañeros nos esforzamos
mucho
para compartir lo que sabemos, para hacer nuestros alunmos
ciudadanos.
¿Y
ellos nos respetan? ¿Nos
tratan bien? O al menos, que es el más importante, que ellos
estudien para
seren personas de verdad; no máquinas, cosas… carnes de cañón –
un rato suspiro – ¿Creés
de verdad que tengo ganas de vivir después de uno día de clase
donde me esfuerzo, esfuerzo, esfuerzo y nada ocurre? Hijo,
tené piedad.
Paaaa.
Mi
cuerpo se
convertió en un árbol oscuro con líneas grises. Él
fue girando; retorciéndose como una serpiente fluida. Y me fue
tocando el suelo. Así fuera mi acostar.
Mi
alma como una cosa blanca con lineas plateadas fue levántadose;
alzándose
en un círcumo espiral. Así fuera su levantar.
Ofereço
como presente aos aniversariantes:
Letícia
Lima, Alejandro Comnisky, Luciano S. Brska, Rodri
Go, Tadeu Vilalba, Claudina
Abrantes e Rodolfo Bello.
Recomendo
a leitura de:
“Embaraçosa
Utopia”, de António MR Martins:
“Um
Conhaque e um Maço de Cigarros”, de Menezes Silva:
“Tudo
o que Você Precisou Desaprender para Virar um Idiota”, de Meteoro
Brasil:
Pode
ser comprado na Livraria Leitura (como eu fiz) ou
falecomometeoro@gmail.com
Rubem
Leite
é
escritor, poeta e crontista. Escreve todo domingo neste seu blog
literário: aRTISTA aRTEIRO.
É
professor de Português, Literatura, Espanhol e Artes.
É
graduado em Letras-Português. E pós-graduado em “Metodologias do
Ensino da Língua Portuguesa e Literatura na Educação Básica”,
“Ensino de Língua Espanhola”, “Ensino de Artes” e “Cultura
e Literatura”.
Autor
dos artigos científicos “Machado de Assis e o Discurso Presente em
Suas Obras”, “Brasil e Sua Literatura no Mundo – Literatura
Brasileira em Países de Língua Espanhola, Como é Vista?”,
“Amadurecimento da Criação – A Arte da Inspiração do Artista”
e “Leitura de Cultura da Cultura de Leitura”.
Foi,
por duas gestões, Conselheiro Municipal de Cultura em Ipatinga MG
(representando a Literatura).
Imagens:
Dostoyevski morto:
Foto do autor pelo próprio autor.
Escrito partindo de um sonho na madrugada de 07 de fevereiro e
trabalhado entre as manhãs de 08 e 09 do mesmo mês; tudo em 2020.
Versión en español de traductor. Cualquier error es culpa mía.
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