Seja forte, meu filho. Procure suportar, meu irmão. Sê firme, amigo.
É na dor, na tragédia, no desespero, no medo e na fome, que se conhece o caráter e o referencial de um homem.
Não há melhor oração do que a imagem e semelhança de um homem digno, puro.
Seja forte, Seja firme.
(Silas Correa Leite em A Única Oração Que Eu Conheço).
Obax anafisa.
Não sou ninguém, eu sei. Mas depois de uma manhã de oração e ouvindo palavras da Verdade e logo mais ouvir minhas músicas preferidas, comer uma comida simples de domingo mineiro, estar com a família concluo – enquanto tomo um vinho tinto seco – que minha maior aspiração, minha maior gana, ou ganância (ou será presunção?), é que minhas palavras... não! Meus crontos salpiquem de estrelas o chão. Salpiquem de estrelas nosso chão – o meu, o seu, o do mundo. Isso... Isso talvez me faça alguém. Mais importante. Isso talvez faça alguém feliz.
O pirilampo Rubem Leite – palavras da imagem.
O bem-te-vi Tiago Costa – imagem das palavras.
Deu-me uma vontade de oferecer as palavras acima, do sonho que diz quem sou,
à minha família – mamãe (Mª Ettiene), meu irmão (Jânio) e tia Celeste, mais os meus cachorrinhos (Haicai, Decidido e Vitório) – e aos meus amigos músicos e escritores, especialmente, mas não somente, Nena de Castro, Cida Pinho e Sônia Frade. Não sei porque, mas me deu vontade também de oferecer a Henrique Paolinelli Habib Ribeiro, meu professor de Introdução à Microinformática, mas acho que é porque me simpatizo com ele.
Em banto, obax anafisa significam flores e pedras preciosas.
O cronto e a ilustração são nossas flores para você
e fazemos votos de que encontre neles pedras preciosas.
Escrita entre a tarde de 19 de junho e 29 de junho de 2011.
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