domingo, 28 de fevereiro de 2016

NÃO É NOVIDADE PORQUE A BUROCRACIA NÃO É

NO ES NOVEDAD PORQUE LA BUROCRACIA NO ES


Potira itapitanga.


Em português

O sol ainda dormia e ele acordou sonhando em voltar a dormir. Entretanto, seus sonhos foram tristes. Então, na verdade, ele queria somente voltar a dormir sem sonhar.
Mas, ele acordou. Quatro horas ele acordou e pediu a Deus força e coragem para viver o dia que não lhe atraía. Pediu, pediu e pediu outra vez mais. Atendido ou não, ele se levantou da cama e se pôs de pé para preparar o café da manhã seu e de seu irmão. Depois cuidou da casa.
Com o estômago cheio, saiu. Às seis horas saiu. Na empresa de ônibus tentou renovar o cartão de gratuidade do irmão. Sete e meia conseguiu a senha, a vinte e dois de trinta. Ao redor, doze cadeiras para trinta... Doze cadeiras aguentaram dezoito bumbuns. Quase onze horas voltou para casa porque a vida continua.
Ao redor, árvores verdejantes, pássaros cantantes, carros e pedestres porque a vida não para.


En español

El sol aún dormía y él despertó soñando a volver a soñar. Sin embargo, sus sueños fueron tristes. Entonces, en realidad, él deseaba solamente dormir sin soñar.
Pero, él despertó. Cuatro horas él despertó y pedio a Dios fuerza y coraje para vivir el día que no le atraía. Pidió, pidió y pidió otra vez más. Atendido o no él se sacó de la cama y se puso de pie para preparar el desayuno su y de su hermano. Después limpió la casa.
Con el estómago llenado salió. A las seis horas salió. En la empresa de autobús intentó renovar la tarjeta de gratuidad de su hermano. Siete y media consiguió una seña, la veintidós de treinta. Alrededor, doce sillas para treinta... Doce sillas suportaron dieciocho culitos. Once menos veinte retornó a casa porque la vida no para.
Alrededor, árboles verdeantes, pájaros cantantes, coches y peatones porque la vida continúa.


Ofereço como presente de aniversário a
Dyego D. Cordeiro, Domingos Tibúrcio, Gaston L. Stefani, Ely Monteiro, João P. Brito, Maria Ribeiro, Vanda Valério, Leo Guerra, Cássia Lourenço, Lucas Alves, Emerson P. Brito e Guilherme Deboni.


Escrito originalmente em espanhol na manhã de 09 de julho de 2015 e trabalhado em português e espanhol entre o dia seguinte e 28 de fevereiro de 2016.

Um comentário:

Josué da Silva Brito disse...

Muito boa leitura, quase sociológica, da vida que infelizmente o brasileiro vive. Como sempre o autor se mostra muito sensível as mazelas do dia e com o vivenciar do país.