Rubem Leite – 04-5-10
Ofereço ao meus sobrinho, Atleticano, Pedro H.P. Leite, que aniversaria hoje.
Sob um belíssimo por do sol uma parreira e dentre seus frutos um cacho se destacou. As mais roxas, num brilho destacado pelo poente, o aroma... huuuuum que cheirinho, nada melhor para as narinas sensíveis. Que aparência. Que odor. Realmente, só pode ser saborosa, deliciosa. Inigualável. Um rapaz, sob o peito na camisa azul, uma pequena constelação, cantarolava quando de repente viu a parreira e sob ela o cacho fabuloso, perfumoso, com jeito saboroso.
- Que vejo? Um cacho de uvas lindo, cheiroso, gostoso.
E tentou de todos os modos e jeitos e possibilidades pegar as uvas. E nada. Jogou pedra. E nada. Deu pulinhos. E nada. Não conseguiu experimentar, saborear, degustar as uvas do cacho. Então, depois de muitas e muitas tentativas, desistiu dizendo
- Estavam verdes.
E foi embora falando daquilo que quando ganha comemora como melhor coisa do mundo, mas quando perde é porcaria...
Nenhum comentário:
Postar um comentário