Rubem Leite
dezembro de 2005 – outubro de 2009
Cigarro entre dedos da mão esquerda.
A fumaça se aproxima de meu rosto
Sua brasa vem e vai ao meu peito.
Um tesão de medo com desejo.
Nos loucos, a razão
Nos bêbados, a verdade
Quem vive sem vergonha de ser feliz?
O bêbado racionaliza
A verdade do louco
Tenho coragem de ser feliz?
Faço a realidade que ainda não é?
Que é a morte para o poeta?
É a falta de coragem?
Agradeço aos meus pais de quem não vim.
Eles plantaram sementes...
E nasci de mim mesmo a contragosto
Ou pelo bom gosto que deixei.
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