quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

OLHANDO PARA TRÁS


Obax anafisa.


Em português:

- Benito! Gostei muito do Bom Criolo.
Sorrio. É um quarto interessante, tapete numa parede. Na outra, a cama e a porta. Na terceira, guarda-roupa e estante. Na última há uma poltroninha mais a janela com uma mesinha repletas de papéis, livros e um computador.
- Adolfo Caminha foi ousado ao escrevê-lo. – Entrego meu presente e acrescento: Espero que goste do que lhe trouxe.
- Deixa vê se eu adivinho... Uuum livrooo! – Fala e enquanto abre, digo:
- É muito inteligente!
- Do que fala o livro? O do Adolfo – Mariano pergunta.
- Fala da natureza humana, muitas vezes obsessiva, desleal e pusilânime.
- Sabe! Eu acho feio falar dos outros. – Comenta Taba, o dono do quarto, e Mariano não se cala:
- Também não gosto.
- Então porque você falou de Alguém? – Alfineto e Taba também:
- Fiquei triste quando me contaram o que você disse.
Olhando de um para outro pára no que tem a cara mais irritada.
- Raramente digo algo, mas quando falo é fato.
- Ah é! – Taba duvida.
- Sim! E apresentei os documentos que provam o que não calei. Não te disseram? – Pergunta colocando o copo na boca, sem tirar seus olhos dos nossos.
- Gente! Vamos escutar os cd’s que acabei de ganhar. – Taba desconversa. Então eu, diante da intimidação do anfitrião:
- Por um tempo acreditei que Adolfo ousou falar da homoafetividade por, minimamente que fosse, acreditar que os seres humanos, todos, mereçam respeito. Ou que sua obra fosse um benefício à diversidade mesmo que não tivesse tal objetivo. Mas hoje penso que simplesmente falou de algo que ele acreditasse abjeto, um dejeto da alma humana; portanto, sua obra é um desserviço à diversidade, apesar de bela.
- Qual vocês preferem – diz para acabar com o antagonismo que iniciou – Nary Faria, Nívea Paula, Adê Araújo ou Alejandro Vera?


En español:
Creación en sociedad con Lilian Ferreira.
(Yo, Rubem, estoy  contento con nuestra sociedad).

- ¡Benito! Me gustó mucho el Bueno Criolo, el libro brasileño que me regalaste.
Sonrío. Es una habitación interesante, alfombra en una pared. En la otra, la cama y la puerta. En la tercera, armario y estantería. En la última hay una pequeña poltrona más la ventana con una mesita repleta de papeles, libros y un ordenador.
- Adolfo Caminha fue osado al escribir la obra. – Entregando mí regalo, acreciento: Espero que le guste lo que le traigo.
- ¿Qué será? ¡Uuun librooo! – Habla y mientras abre el paquete, digo:
- ¡Es muy inteligente! ¡Uajajá!
- El libro, de Adolfo, ¿de qué habla? – Mariano pregunta.
- Habla de la naturaleza humana, muchas veces obsesiva, desleal y pusilánime.
- Sabes… Yo creo que es feo criticar a los demás por la espalda. – Comenta Taba, el dueño de la habitación, y Mariano no se calla:
- A mí tampoco me gusta.
- Entonces ¿Por qué has criticado a Alguien? – Crítico y Taba también:
- Me quedé triste cuando me enteré de tus comentarios.
Mirándose uno y al otro a ver quién está más enfadado.
- Raramente digo algo, pero cuando hablo es un hecho.
- ¿Sí?– Taba tiene duda.
- ¡Sí! Y presenté los documentos que comprueban lo que no callé. ¿No te lo dijeran? – Pregunta colocando la copa en la boca, sin quitar sus ojos de los nuestros.
- Oye, ¿escuchamos los cd’s que acabo de ganar? – Taba se hace el desentendido. Delante de la intimidación del anfitrión:
- Por un tiempo acredité que Adolfo osó hablar de la homoafectividad por, poco que fuese, acreditar que los seres humanos, todos merecen respeto. O que su obra fuese un beneficio a la diversidad mismo que no tuviera tal objetivo. Pero hoy pienso que sencillamente habló de algo que él creía abyecto, un deyecto del alma humana; por lo tanto, su obra, mismo siendo bella, es un inservible a la diversidad.
- ¿Cual preferís? – dice para acabar con el antagonismo que inició – ¿Nary Faria, Nívea Paula, Adê Araújo o Alejandro Vera?


Ofereço aos aniversariantes.
Valéria Alves, Perna de Palco, Srta. Valente, Douglas Brasil, Lucas G.A. Mariott, Marrione Warley, Laércio J. Louro.

LILIAN FERREIRA – liliuni@hotmail.com
Colabora (com muito prazer!) na revisão em espanhol dos textos de Rubem Leite (Obrigada, Rubem!).
Licenciatura em Letras (UnilesteMG) e Filologia Portuguesa (Universidad de Salamanca) – Diplomas DELE - Español como Lengua Extranjera – Copy Editor em Optimizaclick - Marketing Digital – Aprendiz da vida...

Em banto, obax anafisa significam flores e pedras preciosas. O texto é minhas flores para você e faço votos de que encontre nele pedras preciosas.
En banto (lengua de origen africana), obax y anafisa significan flores e piedras preciosas. Mis palabras son mis flores para ustedes que me leen y hago votos de que encuentren en él piedras preciosas.
Adolfo Ferreira Caminha foi escritor brasileiro, um dos principais escritores do Naturalismo no Brasil. Nasceu em 1.867 e faleceu em 1.897. O naturalismo se baseia no que o autor considera observação fiel da realidade. Também acredita que cada ser humano é dominado pelo ambiente e pela hereditariedade.
Adolfo Ferreira Caminha fue escritor brasileño, uno de los principales escritores del Naturalismo de Brasil. Nació en 1.867 y falleció en 1.897. El naturalismo está basado en lo que el autor considera la observación fiel de la realidad. También cree que cada ser humano es dominado por el ambiente y por sus herencias culturales, biológicas y otras.


Escrito entre 11 de novembro de 2012 e 13 de janeiro de 2013.

Um comentário:

Chrika disse...

Nary e Nívea :D