domingo, 26 de julho de 2020

NELES SIM


No me amaron. Entonces que el demonio esté a derecha de ellos. Sean condenados cuando fueren juzgados y que sus hijos se conviertan en mendigos hasta que mueran.
(Trozos del Salmo 108 u 109).

Extremamente sencillo creer en Bozalnato y Jesús. La Biblia enseña: no se puede pensar, cuestionar. Hay que aceptar todo que está en ella y en las plegarias/predicaciones de los curas/pastores. Ella habla que incesto y violaciones están ciertos o al menos aceptables… Lo que no se puede es dos personas del mismo género amarse. Muerte, destrucción, violencia e ignorancia no es error, pero el amor… No.
Yo tenía miedo de tejer críticas, de interpretar coherentemente el contenido bíblico porque “es la Palabra de Dios”. Sin embargo, llegó el momento que no pude más y tuve que ser sincero conmigo mismo. ¡Eso no pude tener origen divina. Hay demasiado odio. Hay demasiada ignorancia.
- ¿No crees en Jesucristo?
- En Él hasta ahora sí. En religiones no más.

Não me amaram. Pois então que o demônio esteja à direita deles. Sejam condenados ao serem jugados e que seus filhos se tornem mendigos até que morram.
(Trechos do Salmo 108 ou 109).

É tempo de pandemia e alguns amigos se reúnem para conversar enquanto bebem cervejas. Estes são Benito Bardo Junior, Girvany de Morais, Rômulo Gomes, Senheira Nembeira, Matheus Menezes e por último, e menos importante, este macróbio que vos fala. Contudo, não somos cordeiros nem gado. Não votamos naquele-que-não-deve-ser-nomeado e por isso a tertúlia acontece com cada qual no conforto da própria cozinha – parte mais importante dos lares mineiros. Mesmo que nem todos sejam mineiros ou estejam em Minas.
- Macróbio! Você disse estar na história, mas não te veja nela...
- Como não? Eu sou aquele que narra e aquele que põe falas, inclusive a sua. Mas vamos ao cronto propriamente dito. Mas antes aviso aos incautos. Teço críticas mordazes. Se teme as reflexões, pare por aqui. Ou leia por sua conta e risco.

- Eu queria entender como funciona o cérebro de uma pessoa que acredita em Jesus e em Boçalnato ao mesmo tempo. – Essa caraminhola é da cabeça de Rômulo. – Alguém me explica?
- Extremamente simples crer nos dois. – Responde Benito. – A Bíblia ensina que não se pode pensar, questionar. Tem que aceitar o que está lá e/ou que padres/pastores dizem. Ela diz que incesto e estupro estão certos ou ao menos aceitáveis... o que não pode é duas pessoas do mesmo gênero amar-se. Morte, destruição, violência e ignorância não têm problema, mas o amor... Não.
- Foi dito – Diz Senheira Nembeira: Jesus e Bolsonaro e não bíblia ou religião e Bolsonaro
- Sim. Mas as informações sobre Jesus estão onde? E quem O divulga? – Interpõe Benito; e Senheira refuta:
- E a capacidade de interpretação e assimilação do que se lê e ouve estão onde? – CORRIGINDO: “está onde?”.
- Procura! – Ordena Benito e continua: Não se ofenda com o imperativo. É que estudei a Bíblia por mais de trinta anos; de meia a uma hora por dia. A cada dia eu me escandalizava mais, mas tinha medo de tricotar críticas, de interpretar coerentemente o conteúdo bíblico porque “é a Palavra de Deus”.
Bebe um gole e continua:
- Contudo chegou um momento em que não pude mais. Tive que ser sincero comigo mesmo. Isso não pode ter origem divina. Há demasiado ódio. Há demasiada ignorância. Um exemplo no Novo Testamento é em Atos dos Apóstolos um casal morrer porque não quis compartilhar o dízimo. Ou a passagem evangélica que mostra o preconceito de Jesus...
- Preconceito de Jesus?
- Sim! Tem uma passagem onde uma estrangeira pediu que a curasse e Ele negou. – Girvany diz. – É verdade que Jesus mudou de ideia e a curou, mas é fato o racismo está presente nEle. É isso, Benito?
- Sim, mas onde estão essas passagens não vou procurar porque não leio mais esse livro. Mas você, Senheira, já deve ter ouvido ou lido essas passagens sem contudo parar para pensar nesse aspecto. Se não as viu, procure. É bom que não creia em mim, mas sim que pense.
- No Antigo Testamento o que não falta é passagem malévola. – Matheus acrescenta. – Como quase todos os Salmos serem, na verdade, rogações de pragas em nossos desafetos: “Que seus ossos apodreçam e que morra de lepra”, Tem um então que afirma categoricamente que quer a injustiça contra um desafeto, que encontre um juiz corrupto que o castigue injustamente, que os filhos e filhas sofram toda espécie de violência. E muito mais ódio e maldade há nesse salmo. E nos demais salmos e livros bíblicos.
-  Senheira, se quem lê a Bíblia tivesse capacidade de interpretação, não veríamos pastores multimilionários. – Diz Rômulo e Benito continua:
Fico triste com seu comentário, Rômulo, não por discordar de você, mas por ser fato.
- Benito, acredite... eu fico igualmente triste por ter razão.
- Senheira, uma dúvida. – Continua Benito. – Ao gritar-me “CORRIGINDO: ‘está onde?’” é a mim ou à sua fala? Se for a mim devo dizer que “estão” concorda em número com “informações”. Acrescento que em “E quem O divulga” é referência aos padres e pastores, pois são estes que mais propagam a Jesus.
- Você crê em Jesus?
- Em Ele acredito. O que duvido é dos seus pregadores e descreio nas religiões. Confio em Cristo. Atenho-me em todas artes, especialmente na literatura.
- Benito, desculpe ter gerado essa dúvida, mas é a mim que corrigi. – Responde Senheira. – Eu cometi o erro de concordância. Jamais cometeria a grosseria de corrigir alguém publicamente. Mesmo tendo liberdade para eventual correção, faço-o de forma privada e somente construtivamente. Concordamos em gênero, número e grau quanto ao conteúdo e fins do livro em discussão. Sempre fui visto como um herege por vê-lo como um instrumento de dominação do ser humano por outro ser humano. Acho que não soube me fazer entender quando me manifestei sobre a sua explanação sobre a postagem em questão. Desculpe-me. – E diz pra Rômulo:
- Concordo plenamente contigo. Não tenho religião. Não professo conceitos bíblicos, mas creio que há inteligência superior à nossa no universo e me faz bem crer que possamos evoluir até chegar ao ápice, à perfeição. Quando me manifestei sobre o comentário do Benito, não me fiz claro, queria dizer, tão somente que Jesus Cristo, para mim, foi um ser já bem mais evoluído que eu, como existiram e existem outros. Jesus, para mim, nada tem a ver com a bíblia ou com religião e, pode ainda, ser só mais um personagem criado para conforto e conformação/resignação dos oprimidos, mas me faz bem acreditar que ele existiu e que existem seres humanos como ele. Quis dizer, então, que o Inominável e Cristo são como água e azeite. Assim, quem segue o primeiro, verdadeiramente sequer conhece o segundo e só clama o seu nome por hábito ou por má-fé.
- É isso mesmo, Senheira Nembeira. Ótima explicação. – Diz Matheus.


Ofereço como presente aos aniversariantes:
Gabriel Corrêa, Silvia M, Coronel, Gilberto Weber e Nádia Honain.

Recomendo a leitura de:
“Memórias Inesquecíveis”, de António MR Martins:



Rubem Leite é escritor, poeta e crontista. Escreve todo domingo neste seu blog literário: aRTISTA aRTEIRO.
É professor de Português, Literatura, Espanhol e Artes.
É graduado em Letras-Português. E pós-graduado em “Metodologias do Ensino da Língua Portuguesa e Literatura na Educação Básica”, “Ensino de Língua Espanhola”, “Ensino de Artes” e “Cultura e Literatura”.
Autor dos artigos científicos “Machado de Assis e o Discurso Presente em Suas Obras”, “Brasil e Sua Literatura no Mundo – Literatura Brasileira em Países de Língua Espanhola, Como é Vista?”, “Amadurecimento da Criação – A Arte da Inspiração do Artista” e “Leitura de Cultura da Cultura de Leitura”.
Foi, por duas gestões, Conselheiro Municipal de Cultura em Ipatinga MG (representando a Literatura).
Imagens: fotos do autor.

Escrito e trabalhado entre os dias 15 e 26 de julho de 2020.

domingo, 12 de julho de 2020

ESCUTE O CREPITAR DAS CHAMAS NO OLHAR



ou O ROSTO DE QUEM NÃO FALA NADA


Em português:

Deixei de trabalhar porque este corpo não vale nada. Não vale nada! Não tenho irmãos. A única morreu de câncer. – Fala pra si e de costas a quem quer que seja.
“Quem é ele e do que fala”. Talvez pergunte, no entanto te respondo apenas que tem a fisionomia daqueles que nada dizem. Contudo, em seus olhos há chamas cujo crepitar pode-se ouvir.
Mas ele não é visto nem ouvido e todavia lhe gritam: “Você é o lixo imundo da escória”.
Lixo por ser preto; imundo por ser gay; e escória por ser professor.
O que importa se em suas aulas ele diz que não há estabilidade na Literatura, pois há modismos que incentivam a ler, contudo não produz o amargo do pensar a fundo. Diz mais: São felizes os que não pensam a fundo. Possuem a tranquilidade dos gatos e as brincadeiras dos cães.
Proclama e se cala.
Mas o pensador – aquele que reflexiona e filosofa – é uma pitanga. Há quem rirá disso. E quem ri está preso ao desapreço à própria língua. Linda língua a portuguesa. Acharia elegante se fosse em inglês ou francês. Os que pensam a fundo, porém, sabem que a leitura – a verdadeira leitura – começa doce e termina amarga. Deleita-se com sua beleza e padece com os pensamentos que produz. Dois sabores em momentos distintos; como a pitanga.
Pensa e se cala. 

E sua fisionomia calada sai da sala de aula para a sala dos professores. Mas tão esgotado está que geme ainda no corredor; bem em frente ao ipê frondoso, mas não amarelamente florido.
- Meus livros são em vão em sala de aula. Meus planos de aula pesam. – Até pareço Fedra. – pensa e ri amargo enquanto sente sua força cair. Senta no corredor.
- Tá se sentido bem, professor? – Pergunta um idoso encarregado da limpeza.
- A luz do sol me cega. Mas estou bem. – Diz e se levanta com esforço. – Obrigado! – O senhor da limpeza se preocupa um pouco. – O senhor deveria estar em casa; aposentado. Mas esse governo... – O senhor da limpeza se entristece um pouco com o que ouve, mas volta ao trabalho.
O professor termina o trajeto sabendo ser observado...
E ainda assim caminha.


En español:

OIGA EL CREPITAR DE LAS LLAMAS EN EL MIRAR
o EL ROSTRO DE QUIEN NO HABLA NADA


No más trabajo porque este cuerpo no vale nada. No tiene ningún valor. No tengo hermanos. La única se murió de cáncer. – Platica para sí mismo y de espaldas a los demás.
¿Quién es él y de que habla?, tal vez pregunte. Y te contesto: él tiene la fisionomía de aquellos que nada dicen. Todavía, sus ojos llevan las llamas cuyo crepitar se puede oír.
Sin embargo, él no es visto ni oído, pero le gritan: “Sos la basura inmunda de la escoria”. Basura por ser indio; inmundo por ser maricón; y escoria por ser maestro.
Él dijo en sus clases: no hay estabilidad en la Literatura, pues hay una moda pasajera que incentiva a leer, pero no produce el amargo del reflexionar. Dijo más: Son felices los que no reflexionan. Tienen la tranquilidad de los gatos y los juegos de los perros.
Habla y se calla.
Sin embargo, el pensador que medita con detenimiento es una pitanga. Hay quien reirá de eso. Y quien reí esta desposado al desaprecio a propia lengua. Creería elegante se fuera francés o mismo inglés. Pero, quien filosofa sabe que la lectura – la verdadera lectura – empieza dulce y termina amarga. Se encanta con su belleza y padece con los pensamientos que produce. Dos sabores en momentos distintos; como la pitanga.
Piensa y se calla. 

Y su fisionomía callada sale de aula y camina a la sala de los maestros. Están tan agotado que gime aún en el pasillo; frente al lapacho frondoso, todavía no amarillamente florido.
- Mis libros son en vano en aulas. Mis planes de clases pesan. Hasta parezco Fedra. – Piensa e reí amargo mientras siente sus fuerzas cayeren. Se sienta en el pasillo.
- ¿Se sientes bien, maestro? – Pregunta un anciano encargado de limpiar la escuela.
- La luz del sol me ciega. Pero estoy bien. – Platica y se levanta con esfuerzo. – ¡Gracias! – El señor de la limpieza se preocupa por un rato. – Usted debería estar en su casa; jubilado. Pero ese gobierno… – Por un rato el señor de la limpieza se entristece con que oye, pero vuelve al trabajo.
El maestro termina el trayecto sabiendo ser observado…
Y aún así camina.


Ofereço como presente aos aniversariantes:
Cida Lima, Paulo G.C. Pimenta, Pablo Figueroa, Alex Pontes e Sarah Lombello.

Recomendo a leitura de:
“Fé para Encontrar Paz”, de Glaussim:
“Novos tempos e muitas vacilações” e “Dramas Escolhidos”, ambos de António MR Martins:

FAGUET, Émile. A Arte de Ler. [Trad. Adriana Lisboa]. Rio de Janeiro: Casa da Palavra. 2009. P. 42 e 48.

Rubem Leite é escritor, poeta e crontista. Escreve todo domingo neste seu blog literário: aRTISTA aRTEIRO.
É professor de Português, Literatura, Espanhol e Artes.
É graduado em Letras-Português. E pós-graduado em “Metodologias do Ensino da Língua Portuguesa e Literatura na Educação Básica”, “Ensino de Língua Espanhola”, “Ensino de Artes” e “Cultura e Literatura”.
Autor dos artigos científicos “Machado de Assis e o Discurso Presente em Suas Obras”, “Brasil e Sua Literatura no Mundo – Literatura Brasileira em Países de Língua Espanhola, Como é Vista?”, “Amadurecimento da Criação – A Arte da Inspiração do Artista” e “Leitura de Cultura da Cultura de Leitura”.
Foi, por duas gestões, Conselheiro Municipal de Cultura em Ipatinga MG (representando a Literatura).
Imagens: fotos do autor.

Escrito primeiro no dia 24 de fevereiro de 2019; acrescentado no dia 22 de abril; digitado no dia 20 de maio; e trabalhado entre os dias 08 e 12 de julho de 2020.

domingo, 5 de julho de 2020

A PALAVRA MAIS PESADA



Armas llevan a destrucción y muerte. ¡Libros, a reflexión y vida!
Cierro el libro y los ojos. Veo a persona del sueño. Oigo del sueño todo que ella nunca dijera en la realidad. Pero conocí mejores gentes y oí verdades en los libros.
Un atrueno me vuelve a realidad. El vecino de la derecha se arrodilla de ojos muy abiertos, ancha boca muda, corazón exponiéndose. Armas llevan a destrucción y muerte.

Diz Dona Maria Soares, aos 96 anos: “Armas levam à destruição e morte. Livros, à reflexão e vida!”. Isso em Ipatinga (MG) durante a manifestação nacional em protesto aos cortes orçamentais na Educação.
Armas levam à destruição e morte. Livros, à reflexão e vida! Com isso ecoando na cabeça caminhava de retorno a casa. Acabara de sair da praça dos três podres, digo, três poderes e mal tocara o pé na praça José Júlio da Costa quando uma voz me disse:
- Você consegue ver além das aparências?
- Não. No máximo consigo vislumbrar algum fragmento interno da pessoa. Mas nunca o todo. O véu da carne, ouvi de um espírita, é muito forte.
A voz quer continuar, mas eu não e volto a andar enquanto penso em um poema de Rubem Leite.
Vermelho sangue
Escorra
Verde madeira
Corte
Verdade justiça
Impeça
Ver o olho
Cegue
Errados Arrependidos¹
Exclamações:
Garçom preso
Pré-adolescente denuncia
Sexo
Carro destruído
População justiceira
Complexo
Garçom solto
Menina mentira
Desconexo
Interrogações:
Justiceiros arrependidos
Garçom absolvido
Descreio
Carro novo
Respeito de novo
Alguém veio
Menina arrependida
Namoradinho sem sentido
Devaneio
Já na minha rua vejo sentados na calçada, com cachimbos acesos, aqueles que se odeiam e são odiados.
A direita de minha casa, à porta, o vizinho me pede dois reais. Não fala o motivo. Mas por uma quantia dessas é pedra pra fumar.
- Nunca dou dinheiro.
- Mas outra coisa cê dá...
Há coisas mais importantes que a sexualidade. Por isso não lhe olho nem respondo. Abro o portão, subo a escada, atravesso a sala-cozinha, entro no meu quarto, fecho a porta, subo na cama, olho pela janela o telhado do vizinho da esquerda.
E o que vejo é o sonho que esta manhã me acordara. O sujeito com quem sonhei estava tão arrependido que sentia que nada lhe poderia redimir, mas sentia que a mais forte penitência seria a palavra mais pesada.
Peço perdão! Peço perdão não porque queira ser perdoado. Peço perdão não porque mereça ser perdoado. Peço perdão porque perdão é a palavra mais feia que conheço.

Livros levam a reflexão e vida. Finalmente deixo a janela e me deito. Ney me diz: “Naquela época, um padre me perguntou se eu ‘fazia saliências’ com meninas. Uma criança, incrédulo com a situação, respondi que não. Ele perguntou, então, se eu ‘fazia saliências’ com os meninos. Aquele episódio me marcou profundamente. Foi assim, através da Igreja, que descobri que os meninos também eram uma possibilidade para exercitar a sexualidade.”².
Fecho o livro e os olhos. Vejo a pessoa do sonho. Ouço do sonho o que ela nunca dissera na realidade. Mas conheci melhores gentes e ouvi verdades nos livros.
Um estrondo me volta à realidade. O vizinho da direita se ajoelha de olhos esbugalhados, aberta a boca muda, coração expondo-se. Armas levam à destruição e morte.


Ofereço como presente aos aniversariantes:
Edgar Soares, Rita Eneida M. Rocha, Neide R. Azevedo e ao Circo Massa.

Recomendo a leitura de:
Sem título, poema de Victor Hiroshi:
https://cafesegredo.blogspot.com/2020/07/tempo-vem-tempo-vai.html
“Dois minutos para a meia-noite”, de Glaussim:
https://www.recantodasletras.com.br/contosdesuspense/6986901
“Invisíveis Dores Profundas”, de António MR Martins:

¹ Caso real que recordei ao pensar em nossa sociedade tão doente.
² MATOGROSSO, Ney. Sangue Latino. Vira-lata de raça. Ramon Nunes Mello (pesquisa, interlocução e organização). São Paulo: Tordesilhas, 2018. P. 23.

Rubem Leite é escritor, poeta e crontista. Escreve todo domingo neste seu blog literário: aRTISTA aRTEIRO.
É professor de Português, Literatura, Espanhol e Artes.
É graduado em Letras-Português. E pós-graduado em “Metodologias do Ensino da Língua Portuguesa e Literatura na Educação Básica”, “Ensino de Língua Espanhola”, “Ensino de Artes” e “Cultura e Literatura”.
Autor dos artigos científicos “Machado de Assis e o Discurso Presente em Suas Obras”, “Brasil e Sua Literatura no Mundo – Literatura Brasileira em Países de Língua Espanhola, Como é Vista?”, “Amadurecimento da Criação – A Arte da Inspiração do Artista” e “Leitura de Cultura da Cultura de Leitura”.
Foi, por duas gestões, Conselheiro Municipal de Cultura em Ipatinga MG (representando a Literatura).
Imagens: fotos do autor.

Texto iniciado no dia 16 de maio de 2019; acrescido quatro dias depois; e trabalhado entre 30 de junho e 05 de julho de 2020.