Obax anafisa.
O tempo é primo do vento:
Invisíveis
Mas perceptíveis.
No coração dos apaixonados
O tempo
É quase inalterável.
Ah, o tempo incomodado
Em seu passatempo
Que passa exagerado.
O tempo é cruel
E descompassado
Não respeita a criança alheia ao relógio.
Nem o velho
Inerte ao passo desbotado
Do tempo que passa ao seu lado.
ARTHUSO.
Em português
Pela janela as
nuvens cinzas gretadas por rubros raios voam nem felizes nem infelizes. Somente
voam. Abro a janela e os cantos dos pássaros entram e se alojam em meus
ouvidos. Ainda assim fico em meu quarto.
Pela
janela o vento dança e balanga
De
frente, de lado e de ré
E
nenhuma fruta cai do pé
Dos
lindos galhos de manga.
Não
quero falar de nada
Mas
no meu calar escrevo direitos versos
Sobre
seus presentes que são anversos
Mas
apenas sinto “de nada”.
“Mas a condição
humana é a de transcendência”. – Ouço pela internete o professor José Márcio
Barros ministrando a palestra ‘Os desafios de ser conselheiro de cultura’. E me
pergunto: Por quê? Misteriosamente, ou não, ele responde de imediato: “Sim, a
condição humana é de transcendência porque o ser humano não cabe em si”.
Minha coluna se
desconforta, olho para a porta enquanto penso.
E penso que
tenho uma corujinha de estimação. Ou talvez ela seja uma amiga. Quem sabe o que
se passa no coração das corujas? Todas as madrugadas a gente se vê quando saio
com meu cachorrinho Vitório para passear e ela fica dando uns rasantes nele.
Uarrarrá! Hoje ela veio nos acompanhando até a porta de minha casa. Esperou-nos
pousada no asfalto e depois foi para o poste. Quando fechamos o portão ela se
foi.
En español
Por la ventana las nubes gris grietadas por rayos
rubros vuelan ni felices ni infelices. Solamente vuelan. Abro la ventana y los
cantos de los pájaros entran y si alojan en mis oídos. Aun así me quedo en mi
habitación.
Por la ventana el viento baila un tango
De frente, de lado y de atrás
Y ninguna fruta cae del pié
De las lindas ramas de mango.
No quiero hablar de nada
Pero en mi callar escribo derechos versos
Sobre sus regalos que son anversos
Pero solamente siento “de nada”.
“Pero, la condición humana es a de la trancedencia”. –
Oigo por la internete el profesor José Marcio Barros ministrando la palestra
‘Los desafíos de ser consejero de la cultura’. Y me pregunto: ¿Por qué? Misteriosamente,
o no, él contesta de inmediato: “Si, la condición humana es a de la
trancedencia porque el ser humano no cabe en sí”.
Mi columna se desconforta, miro la puerta mientras
pienso.
Y pienso que tengo una lechuzita de estimación. O tal
vez ella sea una amiga. ¿Quién sabe lo que pasa en el corazón de las lechuzas?
Todas las madrugadas a gente se ve cuando salgo con mi perrito Vitorio para
pasear y ella se queda dando vuelos rasantes en él. ¡Uajajá! Hoy ella vino nos
acompañando hasta la puerta de mi casa. Nos esperó posada en el asfalto y
después voló para el poste eléctrico. Cuando cerramos la puerta ella se fue.
Ofereço
como presente de aniversário a
Diana
Duarte, Dalgreis Lage, Mariana Cheloni, Suely E. Nascimento, Fernando Pires e
Chrystian Stocler.
Escrito entre el día 23 de noviembre de 2013 y el día
20 de enero de 2014.
ARTHUSO,
Joe. Reflexões do tempo ao vento. Postado em
feicebuque.
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