quinta-feira, 30 de junho de 2011

A BORBOLETA E O ESCORPIÃO


Seja forte, meu filho. Procure suportar, meu irmão. Sê firme, amigo.

É na dor, na tragédia, no desespero, no medo e na fome, que se conhece o caráter e o referencial de um homem.

Não há melhor oração do que a imagem e semelhança de um homem digno, puro.

Seja forte, Seja firme.

(Silas Correa Leite em A Única Oração Que Eu Conheço).

Obax anafisa.


Não sou ninguém, eu sei. Mas depois de uma manhã de oração e ouvindo palavras da Verdade e logo mais ouvir minhas músicas preferidas, comer uma comida simples de domingo mineiro, estar com a família concluo – enquanto tomo um vinho tinto seco – que minha maior aspiração, minha maior gana, ou ganância (ou será presunção?), é que minhas palavras... não! Meus crontos salpiquem de estrelas o chão. Salpiquem de estrelas nosso chão – o meu, o seu, o do mundo. Isso... Isso talvez me faça alguém. Mais importante. Isso talvez faça alguém feliz.

O pirilampo Rubem Leite – palavras da imagem.
O bem-te-vi Tiago Costa – imagem das palavras.

Deu-me uma vontade de oferecer as palavras acima, do sonho que diz quem sou,

à minha família – mamãe (Mª Ettiene), meu irmão (Jânio) e tia Celeste, mais os meus cachorrinhos (Haicai, Decidido e Vitório) – e aos meus amigos músicos e escritores, especialmente, mas não somente, Nena de Castro, Cida Pinho e Sônia Frade. Não sei porque, mas me deu vontade também de oferecer a Henrique Paolinelli Habib Ribeiro, meu professor de Introdução à Microinformática, mas acho que é porque me simpatizo com ele.


Em banto, obax anafisa significam flores e pedras preciosas.
O cronto e a ilustração são nossas flores para você

e fazemos votos de que encontre neles pedras preciosas.

Escrita entre a tarde de 19 de junho e 29 de junho de 2011.

Nenhum comentário: