Obax anafisa.
Em português:
O antigo caminho do
rio
Já foi aqui, agora
não é mais
Tento rir, mas não,
mal sorrio
Já vi e já senti
coisas demais.
É aquela velha
história
O rio... o rio nunca
passa duas vezes...
Assim porque lutar
por glória
Se mudo todos os
dias, todos os meses.
Escrever para ser
memória?
Em vida pouco tenho e
nada sou
E quero dinheiro e
vitória.
Escrevo porque sou
palavra
Também sou antigo
caminho do rio
Que na arte se lava e
se lavra.
Em espanhol:
El antiguo camino de lo río
Ya fue aquí, ahora no es más
Intento reír, pero mal sonrío
Ya vi y también sentí cosas demás.
De nuevo aquella vieja historia
El río… el río nunca pasa dos veces…
Así porque luchar por tanta gloria
Mudo todos los días, todos los meses.
¿Escribir para ser sólo memoria?
Poco tengo y soy nadie en la vida
Deseo dinero y quiero victoria.
Hermano, escribo porque soy palabra
Y soy antiguo camino de lo río
Que en la cultura se lava y si labra.
Ofereço aos
aniversariantes.
Amanda K. Nobre, Fábio
S. Rodrigues, Wyllon Jheffer, Gerci Santos, Nadieli Sathler, Joe Arthuso, Renata
Matos, Clayton Heringer e Mayron Engel.
Em banto, obax anafisa significam flores e pedras preciosas. O texto é minhas flores para você e faço votos de que encontre nele pedras preciosas.
Escrito
entre 13 e 17 de dezembro de 2012.
O
soneto me foi inspirado pelas palavras que Alano Barbosa me disse sobre o meu
cronto Cacto, postado 10-12-12 no aRTISTA e aRTEIRO. Obrigado, Alano.
Um comentário:
o melhor e entender por onde se encontra a saida e seguir adiante* não ter medo apenas fluir
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