segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

CAMINHOS DO RIO


Obax anafisa.


Em português:

O antigo caminho do rio
Já foi aqui, agora não é mais
Tento rir, mas não, mal sorrio
Já vi e já senti coisas demais.

É aquela velha história
O rio... o rio nunca passa duas vezes...
Assim porque lutar por glória
Se mudo todos os dias, todos os meses.

Escrever para ser memória?
Em vida pouco tenho e nada sou
E quero dinheiro e vitória.

Escrevo porque sou palavra
Também sou antigo caminho do rio
Que na arte se lava e se lavra.

Em espanhol:

El antiguo camino de lo río
Ya fue aquí, ahora no es más
Intento reír, pero mal sonrío
Ya vi y también sentí cosas demás.

De nuevo aquella vieja historia
El río… el río nunca pasa dos veces…
Así porque luchar por tanta gloria
Mudo todos los días, todos los meses.

¿Escribir para ser sólo memoria?
Poco tengo y soy nadie en la vida
Deseo dinero y quiero victoria.

Hermano, escribo porque soy palabra
Y soy antiguo camino de lo río
Que en la cultura se lava y si labra.


Ofereço aos aniversariantes.
Amanda K. Nobre, Fábio S. Rodrigues, Wyllon Jheffer, Gerci Santos, Nadieli Sathler, Joe Arthuso, Renata Matos, Clayton Heringer e Mayron Engel.

Em banto, obax anafisa significam flores e pedras preciosas. O texto é minhas flores para você e faço votos de que encontre nele pedras preciosas.

Escrito entre 13 e 17 de dezembro de 2012.
O soneto me foi inspirado pelas palavras que Alano Barbosa me disse sobre o meu cronto Cacto, postado 10-12-12 no aRTISTA e aRTEIRO. Obrigado, Alano.

Um comentário:

Ems disse...

o melhor e entender por onde se encontra a saida e seguir adiante* não ter medo apenas fluir