domingo, 10 de maio de 2020

ASSIM SEJAM



“Última flor do lácio, inculta e bela
Amo-te, ó rude e doloroso idioma
Em que da voz materna ouvi: ‘meu filho’.”
(Olavo Bilac – Língua Portuguesa).

Há diversas mães
Não há quem não saiba
Mesmo que não pense.
Algumas são como pães.

Há aquelas que dão pedra
– A contradizer a Bíblia. –
Ou são loucas ou são vazias
Contínuas Fedra.

Outras abrem asa:
Seus ou de outras
Todos se sentem em casa.

Como pérolas na ostra
Seguras estão a formar-se
E a proteger-se dos Ustra.


Ofereço como presente aos aniversariantes:
Nancy M. Maestri, Camila Mendonça e Eraldo Maia.

Recomendo a leitura de:
“Girasoles y Libros”, de Javier Villanueva:
“Questões de Cores”, de António MR Martins:

Rubem Leite é escritor, poeta e crontista. Escreve todo domingo neste seu blog literário: aRTISTA aRTEIRO.
É professor de Português, Literatura, Espanhol e Artes.
É graduado em Letras-Português. E pós-graduado em “Metodologias do Ensino da Língua Portuguesa e Literatura na Educação Básica”, “Ensino de Língua Espanhola”, “Ensino de Artes” e “Cultura e Literatura”.
Autor dos artigos científicos “Machado de Assis e o Discurso Presente em Suas Obras”, “Brasil e Sua Literatura no Mundo – Literatura Brasileira em Países de Língua Espanhola, Como é Vista?”, “Amadurecimento da Criação – A Arte da Inspiração do Artista” e “Leitura de Cultura da Cultura de Leitura”.
Foi, por duas gestões, Conselheiro Municipal de Cultura em Ipatinga MG (representando a Literatura).
Imagem do autor pelo autor.

Escrito na tarde de 10 de maio de 2020.

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