segunda-feira, 17 de março de 2014

POÍESIS

Obax anafisa.


No escuro da madrugada – En el oscuro de la madrugada
A lua não veio pra mulher amada – La luna no veo para la mujer amada
E ninguém viu, nem sorriu – Y nadie vio, ni sonrió
Para a folha que d’árvore caiu – Para la hoja que del’arbol cayó
O galo canta mais uma manhã – El gallo canta más una mañana
Os maribondos voam sem manha – Las avispas vuelan con maña
O sol surge mais uma vez – El sol surge detrás del estercolero
E me sinto fruta de vez – Abriéndome para el futuro
Na poesia tola e crespa – En la poesía tonta y crespa
Tão bela quanto vespa – Tan bella cuanto avispa
Meu coração avoa – Mi corazón vuela fijo
Em uma manhã a toa – En una mañana sin objetivo


Ofereço como presente de aniversario a:
Karen Porfíro, Cássia Toledo, Amanda N. Novais, Paulo Bonfá, Mariza Batista, Aldrin G. Martins, Maria S. Medeiros, Glauber M. Ferreira, Clementina Santos, Israel Brandão, Isla A.C. Menezes e Ricardo D. Cunha.
E aos agentes culturais aniversariantes:
Jeferson A. Fernandes, Marcelo Oliveira, Maria Cloenes e Davi Paiva.

Em banto, obax anafisa significam flores e pedras preciosas. O texto é minhas flores para você e faço votos de que encontre nele pedras preciosas.


Escrito 18 de janeiro de 2014 e mexido e remexido entre os dias 11 e 17 de março do mesmo ano.

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