segunda-feira, 3 de novembro de 2014

CORREDEIRA

Honrados sejam todos os Santos!
Honrados sejam nossos antepassados!

Obax anafisa.


“O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,
Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia
Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia
...
O rio da minha aldeia não faz pensar em nada.
Quem está ao pé dele está só ao pé dele”.
CAEIRO.


O rio e as pedras
É um pequeno rio
Três pedras em seu caminho
Nenhuma em seu leito.

O rio e os peixes
É um pequeno rio
Três peixes nadam devagarinho
Nenhum toma jeito.

Apenas uma pena
Escorre no córrego que corre
A pena dá pena
Some no dia que morre.


Ofereço aos aniversariantes:
Sócrates P.N. Atayde, Elton C. Souza, Thais Santana, Alvarino Silva, Álida Santos, Gabriella L. Silva, Moisés Correia, Cláudio Quirino, Dayana Andrade e Andre Brytto.

CAEIRO, Alberto (Fernando Pessoa). O Tejo.


Escrito entre a madrugada de 18 de abril e 03 de novembro de 2014.

3 comentários:

josmardivino@gamail com disse...

Rubem Leite você sempre surpreendente. Mais um belo poema. Quanto a Pessoa imortal. Grande semana para vc.

paraneura disse...

Madrugada, minha companheira, me trouxe um comentário de um amigo que me deu um presente, me deu um texto meu, depois de quase 1 ano sem escrever eu me encontrei nas minhas palavras. Marco Valladares eu perdida me perdi sabendo onde eu estava dentro desse texto. Obrigada, e peço que me leia, escrevi porque me trouxe de volta as palavras perdidas e aos que gostam esperam que leiam meu retorno as escritas
http://paraneura.blogspot.com.br/…/para-quem-nao-me-leu.html

Anônimo disse...

AMIGO, SE VC N EXISTISSE MANDARIA TEFAZER.