Obax nafisa.
A sting’s termite hurts less than a
calabash of hard words. Ouch, my feet!
Rubem Leite.
É
a aurora da liberdade dos Filhos de angola.
É
o poema e a velha história.
É
o negro homem a quem a Vida negou.
É
o operário humilhado e ultrajado reprimindo aquilo que sente.
É
a esperança que brada em Voz alta o triunfo da liberdade.
Adriana
Borboleta, poeta angolana – 10/4/2015
Ah, os flagelos dos pés de chinelos
Colhem poeira e grama enquanto caminham
Piedade, Poê, limpe a poeira
De meu gramar com o sereno na grama
Picada de cupim dói menos que uma cuia de palavras pesadas
Ai, meus pés
Pés de boldo à aurora
Maquiam-se com o sol
Do verde ao vermelho amora
Ofereço como presente de
aniversário aos queridos
Elza O. Lage, Anilton Reis, Daniela
Silveira, Victor do Carmo, Marlei Ferreira e Eliberto Campos.
Revisão da estrofe em
inglês: Conrado Carvalho
Escrito entre 27 de julho de 2014 e 27 de julho
de 2015.
Um comentário:
Belo poema amigo Rubem Leite. Parabéns.
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