domingo, 4 de outubro de 2020

O HOMEM RECRIOU DEUS A SUA IMAGEM E SEMELHANÇA

  

 

“Somente com os teus olhos contemplarás, e verás a recompensa dos ímpios”. (Salmo 90, 08). É o amor bíblico desejando o bem aos concorrentes.

 

“Si las lenguas tienen derecho es, antes que nada, porque tienen derechos las personas que las hablan. Las palabras saben mucho de derechos humanos”.

(Javier Villanueva)

 

Flor colhida

Homenagem em vida

Descontido sentimento

Beleza num momento.

E

Minhas retinas

Desanimadas das rotinas

Prendem-me numa tribuna

Mas cerradas

Contemplo flores de sibipiruna.

Pois

Árvores choram flores

Abrigam pássaros

Quando estes voam

Elas florescem.

Entretanto

Nós, artistas,

Temos corpo humano

Mas somos fadas e diabos.

 


O que sinto e percebo é mais que isso. Mas é só o que consigo mostrar.

Vamos do verso à prosa.

 

Estou desacreditado com a Esquerda de Ipatinga.

No lugar de Robinson Ayres e Daniel Cristiano se unirem cada um ficou num canto. O que faz/fez essa desunião é ego, é vaidade? É algum tipo de jogo sujo? É “farinha pouca meu pirão primeiro”?

Na eleição extemporânea (2018) Daniel foi muitíssimo bem votado; suas chances de tornar-se prefeito estariam no ápice; mas ele ficou como candidato a vereador.

Quem deixa Robinson Ayres, com o histórico que ele tem, para apoiar Naná Pedregulho, um declarado apoiador do Boçalnato, está com terrível confusão mental.

Há quem diga que Naná está fazendo tudo pela lei Aldir Blanc. Fazendo algo? No máximo falando que apoia. Da mesma forma que lançou um edital para cultura que muitos que não observam a História se deixaram enganar e até agora não viram nem nunca verão o dinheiro dos projetos aprovados.

O Pedregulho disse ter lutado contra a pandemia, mas é frouxo. Não aguentou a pressão dos que se acham empresários e capitalistas da cidade e abriu lojas, feiras livres, o shopping. Só manteve fechado o Parque Ipanema e o Feirarte. E mesmo assim já os reabriu.

- É para não sofrer “impítima”. – Disseram-me.

 Dura na queda é a Dilma que preferiu aceitar o “impítima” a entrar na história como corrupta, antidemocrática, fraca e covarde. Ou vai querer comparar a pressãozinha dos pseudos capitalistas de Ipatinga com as forças nacionais e internacionais que ela enfrentou?

E por eu ter falado na Dilma já estou até escutando os imbecis me gritarem “petêêêê”. A esses não respondo porque não se conversa com ruminantes.

Sobre a Esquerda não falo de João Magno porque quando foi prefeito o que ele pode fazer contra a classe artística e outras classes ele fez. É outro covarde. Menos que o Naná, mas continua sendo frouxo.

E é para mim uma decepção Sávio Tarso sujar-se unindo ao João. Só não me espanto porque Sávio sempre apoiou Rosângela Reis; o que o torna um de direita que ainda não saiu do armário.

Como me disse Claudina Abrantes: “Não digo que alguém seja boa pessoa porque todo mundo é boa pessoa; pelo menos até que se prove o contrário”. Enquanto gente, não digo que João e Sávio sejam boas pessoas porque enquanto seres humanos nada vi que prove o contrário. O que falo é da administração do João e das coligações/apoios do Sávio.

E para pensar, candidatos que valem o voto popular:

Maura Gerbi, Lene Teixeira, Gabriel Miguel e Daniel Cristiano para vereadores. Robinson Ayres e Diego Arthur para prefeitos. Duas opções para prefeito e quatro para vereadores. Não estamos desprovidos de opções, pois nesses nomes não há o “rouba, mas faz”...

E quem sabe, na eleição de 2024, tenhamos boas candidatas a prefeitas ou LGBTQI+...

 

 

Ofereço como presente aos aniversariantes:

Fabiola Brito, Carlos A. Silva, Roberto Passos, Divan Macedo, Luciano G. Botelho e Fernanda Lima.

 

Recomendo a leitura de:

“Las Palabras Saben Mucho”, de Javier Villanueva:

http://javiervillanuevahistoria.blogspot.com/2020/09/las-palabras-saben-mucho-luis-garcia.html

Versos Ácidos do Vale do Aço” é uma antologia poética que nasceu do desejo de tornar o vale menos cinza. A obra foi escrita por dez poetas. Apoie a literatura e encha sua vida de poesia!

Pré-venda:

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Onde Aqui Rebentamos”, de Wil Delarte. Esse livro celebra o poder das criações. Uma história de amor se desenha ao fundo e por dentro, invocando a alma das palavras, onde tudo é síntese, movimento e explosão, vida e rebentação.

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Rubem Leite
é escritor, poeta e crontista. Escreve todo domingo neste seu blog literário: aRTISTA aRTEIRO.

É professor de Português, Literatura, Espanhol e Artes.

É graduado em Letras-Português. E pós-graduado em “Metodologias do Ensino da Língua Portuguesa e Literatura na Educação Básica”, “Ensino de Língua Espanhola”, “Ensino de Artes” e “Cultura e Literatura”.

Autor dos artigos científicos “Machado de Assis e o Discurso Presente em Suas Obras”, “Brasil e Sua Literatura no Mundo – Literatura Brasileira em Países de Língua Espanhola, Como é Vista?”, “Amadurecimento da Criação – A Arte da Inspiração do Artista” e “Leitura de Cultura da Cultura de Leitura”.

Foi, por duas gestões, Conselheiro Municipal de Cultura em Ipatinga MG (representando a Literatura).

Imagens:

Versos Ácidos do Vale do Aço: Roberta Rocha.

Sol sobre o telhado e atrás da árvore: pelo autor.

Foto do autor pelo autor.

 

Escrito entre 20 de setembro e 04 de outubro de 2020.

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