“Somente com os teus olhos contemplarás, e verás a
recompensa dos ímpios”. (Salmo 90, 08). É o amor bíblico desejando o bem aos
concorrentes.
“Si las lenguas
tienen derecho es, antes que nada, porque tienen derechos las personas que las
hablan. Las palabras saben mucho de derechos humanos”.
(Javier Villanueva)
Flor colhida
Homenagem em vida
Descontido sentimento
Beleza num momento.
E
Minhas retinas
Desanimadas das rotinas
Prendem-me numa tribuna
Mas cerradas
Contemplo flores de sibipiruna.
Pois
Árvores choram flores
Abrigam pássaros
Quando estes voam
Elas florescem.
Entretanto
Nós, artistas,
Temos corpo humano
Mas somos fadas e diabos.
O que sinto e percebo é mais que isso. Mas é só o que
consigo mostrar.
Vamos do verso à prosa.
Estou desacreditado com a Esquerda de Ipatinga.
No lugar de Robinson Ayres e Daniel Cristiano se unirem cada
um ficou num canto. O que faz/fez essa desunião é ego, é vaidade? É algum tipo
de jogo sujo? É “farinha pouca meu pirão primeiro”?
Na eleição extemporânea (2018) Daniel foi muitíssimo bem
votado; suas chances de tornar-se prefeito estariam no ápice; mas ele ficou
como candidato a vereador.
Quem deixa Robinson Ayres, com o histórico que ele tem, para
apoiar Naná Pedregulho, um declarado apoiador do Boçalnato, está com terrível
confusão mental.
Há quem diga que Naná está fazendo tudo pela lei Aldir
Blanc. Fazendo algo? No máximo falando que apoia. Da mesma forma que lançou um
edital para cultura que muitos que não observam a História se deixaram enganar
e até agora não viram nem nunca verão o dinheiro dos projetos aprovados.
O Pedregulho disse ter lutado contra a pandemia, mas é frouxo.
Não aguentou a pressão dos que se acham empresários e capitalistas da cidade e
abriu lojas, feiras livres, o shopping. Só manteve fechado o Parque Ipanema e o
Feirarte. E mesmo assim já os reabriu.
- É para não sofrer “impítima”. – Disseram-me.
Dura na queda é a
Dilma que preferiu aceitar o “impítima” a entrar na história como corrupta,
antidemocrática, fraca e covarde. Ou vai querer comparar a pressãozinha dos
pseudos capitalistas de Ipatinga com as forças nacionais e internacionais que
ela enfrentou?
E por eu ter falado na Dilma já estou até escutando os imbecis
me gritarem “petêêêê”. A esses não respondo porque não se conversa com
ruminantes.
Sobre a Esquerda não falo de João Magno porque quando foi
prefeito o que ele pode fazer contra a classe artística e outras classes ele
fez. É outro covarde. Menos que o Naná, mas continua sendo frouxo.
E é para mim uma decepção Sávio Tarso sujar-se unindo ao
João. Só não me espanto porque Sávio sempre apoiou Rosângela Reis; o que o
torna um de direita que ainda não saiu do armário.
Como me disse Claudina Abrantes: “Não digo que alguém seja
boa pessoa porque todo mundo é boa pessoa; pelo menos até que se prove o
contrário”. Enquanto gente, não digo que João e Sávio sejam boas pessoas porque
enquanto seres humanos nada vi que prove o contrário. O que falo é da
administração do João e das coligações/apoios do Sávio.
E para pensar, candidatos que valem o voto popular:
Maura Gerbi, Lene Teixeira, Gabriel Miguel e Daniel
Cristiano para vereadores. Robinson Ayres e Diego Arthur para prefeitos. Duas opções
para prefeito e quatro para vereadores. Não estamos desprovidos de opções, pois
nesses nomes não há o “rouba, mas faz”...
E quem sabe, na eleição de 2024, tenhamos boas candidatas a
prefeitas ou LGBTQI+...
Ofereço
como presente aos aniversariantes:
Fabiola
Brito, Carlos A. Silva, Roberto Passos, Divan Macedo, Luciano G. Botelho e Fernanda Lima.
Recomendo
a leitura de:
“Las Palabras Saben Mucho”, de Javier
Villanueva:
http://javiervillanuevahistoria.blogspot.com/2020/09/las-palabras-saben-mucho-luis-garcia.html
“Versos Ácidos do Vale do
Aço” é uma antologia poética que nasceu do desejo de tornar o vale menos
cinza. A obra foi escrita por dez poetas. Apoie a literatura e encha sua vida
de poesia!
Pré-venda:
“Onde Aqui Rebentamos”, de Wil Delarte.
Esse livro celebra o poder das criações. Uma história de amor se desenha ao fundo
e por dentro, invocando a alma das palavras, onde tudo é síntese, movimento e
explosão, vida e rebentação.
Pré-venda:
Rubem Leite é escritor, poeta e crontista. Escreve todo domingo neste seu blog literário: aRTISTA aRTEIRO.
É professor de Português, Literatura, Espanhol e Artes.
É graduado em Letras-Português. E pós-graduado em “Metodologias do
Ensino da Língua Portuguesa e Literatura na Educação Básica”, “Ensino de Língua
Espanhola”, “Ensino de Artes” e “Cultura e Literatura”.
Autor dos artigos científicos “Machado de Assis e o Discurso Presente
em Suas Obras”, “Brasil e Sua Literatura no Mundo – Literatura Brasileira em
Países de Língua Espanhola, Como é Vista?”, “Amadurecimento da Criação – A Arte
da Inspiração do Artista” e “Leitura de Cultura da Cultura de Leitura”.
Foi, por duas gestões, Conselheiro Municipal de Cultura em Ipatinga MG
(representando a Literatura).
Imagens:
Versos Ácidos do Vale do Aço: Roberta Rocha.
Sol sobre o telhado e atrás da árvore: pelo autor.
Foto do autor pelo autor.
Escrito
entre 20 de setembro e 04 de outubro de 2020.
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