Rubem Leite
27 de junho – domingo.
Sexta-feira e ontem, sábado, aconteceram duas coisas maravilhosas. A comemoração de dois aniversários. Anteontem, CLESI (Clube de Escritores de Ipatinga). Ontem, Farroupilha.
No CLESI vi gente que muitíssimo gosto, revi gente boa, conheci novos artesãos da palavra e senti saudades dum casal de ilustradores, meus amigos. Todos os premiados foram mais do que justíssimos a sua escolha. Agradei-me profundamente com a homenagem que Governador Valadares prestou à Nena de Castro e ao CLESI, reconhecendo o quanto ele investe na formação de novos jovens poetas.
Mágica! Um risco
Se fez verbo entre nós.
Escritores chove.
No Farroupilha o que não faltou foram boas apresentações artísticas e o que abundou foi gente boa. Flores astrais para cada artista, para cada amigo eu ofereço como usurpador, pois elas não são minhas. Acredito no que ouvi. Eu e todos os artistas somos traficantes, bandidos, marginais. Traficamos arte; criaturas que, fugindo à ação da justiça, vivem do roubo (do sossego dos acomodados e do medo dos incomodados); marginalizados por ousarmos ser o que somos.
Há farra nos sons
E o silêncio alegra a alma.
As estrelas cantam.
2 comentários:
Rubão, meu querido.
O esgrimir com palavras nos torna cavaleiros das nuvens... Onde encontrar o secreto segredo, a mola propulsora da estante perdida na alma, o fundo abismo ilógico sem afetar as medidas cartesianas?
Acho que achou a chave.
Beijos
nenadecastro
que delícia,OBRIGADA!
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