Obax
nafisa.
A
saudade é a que fica entre os dentes e os galhos da mangueira do tempo.
(Marcelo Oliveira, ator. Falando-me sobre mangas).
Canta
galo levando a noite
Canta
galo trazendo o dia
Não
sei se há sorte
Mas
é preciso teimosia.
Ontem,
meu apê parecia zona rural
Passaram
dois ratos tão grandes que eu disse “ual”
Pensei
até que eram capivara e anta ou outro animal
Mas
vieram dos entulhos do vizinho, coisa normal.
Canta
galo levando a noite
Canta
galo trazendo o dia
Não
sei se há sorte
Mas
é preciso persistência.
Eu
invento, se não tivessem feito,
O
passear com o vento e ver
As
mangas amarelas brincando de balanço
Nos
galhos ao vento.
Canta
galo levando a noite
Canta
galo trazendo o dia
Não
sei se há sorte
Mas
é preciso rebeldia.
“É
carnaval”
Canta
um galo do vizinho
“Isabel,
me dá beijinho”
Canta
outro prá não ficar sozinho.
Ofereço
como presente aos aniversariantes
Ângella
Santhos, Eduardo R.L. Toledo, Izabela Azevedo, Luciana Laris, Isac Silva, Fernanda
La Noce, Eder M. Loures, Rodrigo Neiva e Rita Clemente.
Umas
estrofes escritas em 04 de março de 2013. Outras, na manhã de 05 de julho de
2014. E poema remexido entre 06 e 10 de novembro de 2014.
Em
banto, obax nafisa significam flores e pedras preciosas. O texto é minhas
flores para você e faço votos de que encontre nele pedras preciosas.
2 comentários:
Querido amigo Poeta, sempre bom arrumar tempo para ler vc um pouquinho.
Faltou a Raposa nesse poema. KKKKKKKKKK....... Ela vai te pegar.
Bjos.
TEM CADA UMA NO FACE... BELO POEMA MEU AMIGO RUBEM LEITE. ABRAÇOS POÉTICOS
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