Obax nafisa.
Seguro firme, mas não ao ponto de
perder a delicadeza.
Sinto seu cheiro, seu rubor.
Acaricio sua pele antevendo, prevendo
o gozo prestes a vir.
Não, não por um breve tempo te
resisto.
Seguro-me para te comer melhor.
Entregar-se é sua satisfação.
Então, cravo-lhe.
E com força contida passo-lhe a
língua
E te vejo desmanchar-se,
Molhar-se toda,
Soltando toda sua delícia
Em sua total entrega ao prazer.
Umedece minhas mãos, meu rosto
Desfazendo-se em líquido gozoso
Caqui.
Ofereço aos
aniversariantes
Joubert Arrais, Dago
T. Vega, Nélia Franco, Túlio Silva, Matheus M.A. Pires, Suzana G. Simões, Mary
Oliveira, Giulliano Nepomuceno, Ketelyn Scrittori, Rosana Mont’Alverne, Josiane
Hungria, Isabela Guerra, André Beraldino, Mariza L. Souza, Domingos Tibúrcio, Dyego
D. Cordeiro. E minhas colegas de Faculdade: Roseli Marques e Christine D.P.
Sathler.
Recomendo a leitura de
Alfabetização e Letramento Através da Fotografia; Marias IV, de Ely Monteiro; e
Selfie, de Bispo Filho.
Respectivamente nos
endereços
Em banto, obax nafisa
significam flores e pedras preciosas. O texto é minhas flores para você e faço
votos de que encontre nele pedras preciosas.
Escrito entre os dias 20 de maio de 2014 e 23 de
fevereiro de 2015.
4 comentários:
Como sempre um lindo texto amigo Rubem Leite. Parabéns.
Q delícia de poema, fui projetada a outros gozos durante a minha leitura...degustei cada palavra...obrigada por esse delicioso presente!! Sucesso!!
Uau, confesso que fiquei ruborizada no início da degustação desse líquido gozozo... rsrs
Ameeeei... Muito obrigada e parabéns pelo belo poema.
Lindo o poema...
Deixando aqui minha gratidão pela indicação do meu blog e poesia...
Obrigada!
Att.
Ely Monteiro
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