domingo, 13 de setembro de 2020

O BEM É COMO FLOR MEDICINAL, SE BEM CUIDADA VINGA

 


 

Em um país muito grande e bonito há uma escola de super-heróis que se evolucionaram dos poderosos dinossauros: os Super-Galos.

O seu mestre, o Grande Galo, ensina aos seus alunos técnicas de artes marciais e a usarem os seus superpoderes.

Nesse mesmo país também vivem seres retrógrados e por isso tem uma ganguezinha de mafiosos azuis que planejam implantar um sistema de terror e depois destruir o mundo.

Uma vez dois integrantes da máfia azul: o líder Pó Rela no Pé e o Senado Aessim estavam em um helicóptero com toneladas de cocaína quando foram detidos pelos Super-Galos, mas o único que se manteve preso foi o piloto, pois era pobre e, para os supervilões, não merecia apoio.

Porém para cada supervilão há um super-herói. E os galináceos planejaram minuciosamente ir a sede da máfia azul (também conhecida como Toquinha da Rarrapoçinha do Rabo Felpudo) para desbaratar a ganguezinha de mafiosos.

E em plena luz do dia os alunos com faixas preta e branca, chefiadas pelo Grande Galo, extinguiram o grupo de extermínio com seus superpoderes. Foi assim que os Galináceos salvaram o mundo outra vez.

Mas o mal é como erva daninha, surge outra vez.

Em outro ponto do país, no jardim do Palácio do Planalto, moravam emas, parentas dos galináceos e também descendentes de dinossauros.

O supremo ser das trevas, aquele que não pode ser nomeado, mas conhecido como Capitão Cloroquina, covarde como é teme as emas e por isso mandou retirá-las como Zemagogo retirou os moradores do Quilombo Campo Grande:

Zemagogo, também membro da máfia azul, mandou a polícia queimar as plantações, derrubar a escola, casas e qualquer outra edificação e com truculência expulsou as quase quinhentas famílias de moradores.

Uma vez que o Jardim do Palácio do Planalto ficou despovoado das opositoras do Vocessabequem este a repovoou com rarraposinhas, suas cúmplices.

Mas o bem é como flor medicinal, se bem cuidada vinga.

Os galináceos receberam as emas e estão treinando-as para o combate. Pois fascistas não passarão e neoliberais não ficarão nem em Minas nem no Brasil.

 

 

Ofereço como presente aos aniversariantes:

Sara Santos, Tiago Bastos, Ricardo Alves, Barbara Brasil, Cecilia Marchesi, Gabriel Buda e Wenderson Godoi.

 

Recomendo a leitura de:

Versos Ácidos do Vale do Aço” é uma antologia poética que nasceu do desejo de tornar o vale menos cinza. A obra foi escrita por dez poetas. Apoie a literatura e encha sua vida de poesia! Pré-venda: http://wa.me/553198986-5821

 


Rubem Leite
é escritor, poeta e crontista. Escreve todo domingo neste seu blog literário: aRTISTA aRTEIRO.

É professor de Português, Literatura, Espanhol e Artes.

É graduado em Letras-Português. E pós-graduado em “Metodologias do Ensino da Língua Portuguesa e Literatura na Educação Básica”, “Ensino de Língua Espanhola”, “Ensino de Artes” e “Cultura e Literatura”.

Autor dos artigos científicos “Machado de Assis e o Discurso Presente em Suas Obras”, “Brasil e Sua Literatura no Mundo – Literatura Brasileira em Países de Língua Espanhola, Como é Vista?”, “Amadurecimento da Criação – A Arte da Inspiração do Artista” e “Leitura de Cultura da Cultura de Leitura”.

Foi, por duas gestões, Conselheiro Municipal de Cultura em Ipatinga MG (representando a Literatura).

Imagens:

Versos Ácidos do Vale do Aço: Roberta Rocha.

Foto do autor pelo autor

 

Escrito na noite de 18 de março de 2019. Trabalhado entre os dias 27 de agosto e 13 de setembro de 2020.

2 comentários:

MM disse...

Parabéns Rubem éxitos,abençoes👏👏♥️

Unknown disse...

Parabéns Rubem, Deus continue guiando e abrindo portas para que chegue e leve a sua arte a todos os lugares. Abraços. Obrigada pelo presente, adorei