No jornal Diário do Aço de 05-3-09, na matéria “Vereadores divididos sobre o futuro político de Ipatinga” percebe-se que:
Os Vereadores Pedro Filipe (PTB), Nilsinho (PMDB) e, como era de se esperar (e desesperar-nos), Nardyello Rocha (PMDB) são sujeitos sem opiniões. Não sabem o que querem da vida, como se pode ver nas (¿) opiniões (?) deles sobre a situação política que o município esta vivendo. Estão por cima do muro.
Os demais Vereadores têm opiniões, mesmo que sejam contrárias à desse pequeno pensante. Aceitem os meus humildes e sinceros parabéns!
Os Vereadores Sebastião Guedes (PT), Saulo Manoel (PT), Dário Teixeira (PT), Agnaldo Bicalho (PT) e, parece, Adelson Fernandes (PSB) acreditam que o Prefeito eleito deva assumir o posto que os cidadãos lhe confiaram. Será que os Vereadores Petistas acreditam nisso por causa do partido ou por convicção? Não estou fazendo nenhuma afirmação subliminar. Estou é questionando mesmo. Não tenho resposta.
O Vereador Nilton Manoel (PMDB) crê que o correto é que o Sebastião Quintão fique no cargo em que uns 70% da população o rejeitou. Será que sua crença é embasada numa convicção da honestidade do Quintão ou é interesseira? Repito que não estou afirmando nada. Apenas estou curioso. Será que os seguidores do Quintão o acompanham por algum interesse ou porque acreditam nele? E se acreditam nele como podem não ver o que ele fez e desfez?
Os Vereadores Amigão (PV), Maria do Amparo (PDT) e Roberto Carlos (PV) acreditam que uma nova eleição é a melhor saída. E os “Pevistas” querem uma nova eleição por acreditarem simplesmente que isso é bom para o povo ou porque anseiam que Rosângela Reis concorra de novo? E mais uma vez pergunto apenas porque sou curioso.
O Prefeito em exercício, Presidente da Câmara, sr. Robson Gomes (PPS) é o único que penso ser, no momento, lícito não dar sua opinião por estar ocupando o cargo de Prefeito, o que lhe exige imparcialidade.
Gostaria de um dia poder acreditar que haja idoneidade na política e honestidade nos políticos...
Ontem estive conversando com um amigo. Estava lhe falando que muitos de meus textos são políticos, mas que não gosto disso. Preferia falar apenas de flores e outros amores, falar de ficções, fantasias e muito mais. Gostaria que a nossa sociedade fosse de fraternidade. Mas não consigo. Tenho que falar. Você que me lê conhece aquela estória do incêndio onde todos os animais fugiam da floresta e apenas o beija-flor ia até o riacho pegar com seu biquinho um pouquinho de água e jogava sobre o fogo? E que quando a onça lhe disse “que adianta isso? Você é tão pequeno que isso de nada adianta”, ele simplesmente respondeu: “Faço o que posso. E se todos fizessem sua parte o fogo acabaria”? Eu me sinto o beija-flor. Faço o que posso. E se cada um fizer a sua parte... É como na história de Nena de Castro que gostaria de atender ao pedido da mãe “Filha, não fale sobre coisas perigosas. Fale só sobre flores”, mas que infelizmente não pode atender, pois no mundo não tem só flores...
Mas como no fundo tenho fé que muitos querem fazer da Terra o Mundo Ideal, principalmente os jovens encerro nosso bate-papo com as palavras de Tiradentes “Se cada um quisesse poderíamos fazer do Brasil uma grande nação”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário