domingo, 17 de junho de 2018

A LÁGRIMA DO SANTO



LA LÁGRIMA DEL SANTO


Descanse em paz, Ipatinga!
Que Deus tenha piedade de sua alma.

Em português:

Leitura do texto postado no canal aRTISTA aRTEIRO:

O beijo no amado. Foto do autor.

Primeiro, debaixo do calor de dezembro de 2017, mesmo menos forte que nos dois anos anteriores, sua cabeça se esquentou e depois o leve frio de junho de 2018 não a refrescou.
Atormentado pelo Governo do Estado não pagar o décimo terceiro e por atrasar cada vez mais seu salário. Este professor vê nos seus colegas o mesmo tormento; mesmo que variando um pouco:
As contas de energia pagas com atraso. A conta de água não paga do mês passado recebe a visita de sua irmã deste mês. A falta de fundos devolvendo cheques. Por dia, dois ou três telefonemas gravados da operadora telefônica até que parou de recebê-las... O gás quase no fim. O remédio quase acabando. O último pacote de feijão aberto. O açúcar quase não tem mais, o pó de café só dá para amanhã e o leite já acabou. A máquina de lavar que estragou.
Abre sua página no Caralivro e se depara com um vídeo postado pela professora Janete Reis, sua amiga: “Os funcionários da segurança pública recebem na frente dos professores porque o dinheiro é pouco e governar é fazer escolhas. – Explica o Governador Fernando Pimentel, do Partido dos Traidores. – Existem funções públicas que são mais urgentes e prementes que outras. E este não é o caso dos docentes. Por isso se renumera a polícia de forma diferenciada, mas não aos educadores.”.
Depois dessa o coração encolhe. O professor senta em sua cama sentindo a lágrima, mas esta não cai; está lá, mas não tem força para sair. Olha para seus livros e um vai até ele. Beija sua capa, faz carinho em suas páginas e se consola um pouco com o amigo. Deita e dorme.
No dia seguinte lava a caneca onde tomou café com leite e vai à escola trabalhar.
Pela janela rachada se vê o oiti e a castanheira. Ainda bem que não está calor. – Pensa. – Estes ventiladores estragados...
- Para descobrir a sílaba tônica de uma palavra existem alguns macetes. O que mais uso é falar sílaba por sílaba, pondo a intensidade em cada uma. Por exemplo: Coronel. CÓronel; não, não é assim que se fala. CoRÓnel; não, também não é assim. CoroNÉL; sim, este é o som; é assim que se fala. Portanto é uma palavra oxítona. Lembram o que é oxítona? – Perguntou e ninguém respondeu. Só dois alunos lhe ouviam. – Gente! O que é oxítona?
- É quando a última sílaba é a mais forte. – Responde a aluna que escutava.
- Exato! Outro macete para descobrir a tonicidade é falar como se tivesse chamando. Por exemplo, quando se chama alguém, o Marcelo e a Maria, por exemplo. A gente fala assim: Marceeelo! Mariiia! Prolongando a sílaba que é mais forte. Para saber a sílaba tônica de cadeira, cachorro, coronel pode se falar assim: cadeeeira, cachooorro, coroneeel.
O professor olha para a turma a conversar e continua com o coração ainda encolhido.
- Na língua portuguesa só existe a possibilidade de ter sílaba forte na última, ou na penúltima ou na antepenúltima sílaba. Nunca nas que vêm antes, se a palavra tiver quatro ou mais sílabas. Abóbora, por exemplo. Poderia ter tonicidade na última: -ra, na penúltima: o segundo -bo ou, como é o caso, na antepenúltima: o primeiro -bo; mas jamais na primeira das quatro sílabas: -a. – Suspira olhando a turma alienada e volta a ensinar. – Uma palavra que as pessoas costumam errar a pronúncia é heterossexual, que tem seis sílabas. Tem gente que fala pondo força na primeira sílaba. Mas como acabei de dizer, só em uma das últimas três que se pode falar com força, ou seja, em sexual. Vamos falar esta palavra como se a tivéssemos chamando? Sexuaaaal! Ou seja, sexual e, consequentemente, heterossexual são palavras oxítonas.
- Professor! – Intervém o aluno que ouve. – Mas quando o senhor falou heterossexual, “té”, a segunda sílaba, também ficou forte. Afinal, esta palavra tem uma ou duas sílabas fortes? Mas pelo que entendi só pode ter uma em nossa língua.
Finalmente um sorriso. Leve, quase invisível, mas conseguiu.
- Boa observação. É um fenômeno chamado de subtônica. Ela acontece em palavras derivadas. Lembra o que é palavra derivada?
- É quando ela vem de outra. De pedra se derivam pedrinha, pedreiro, pedrada... – Ele responde e a aluna completa: E tem também a palavra primitiva, que é aquela das quais outras se originam; a pedra que ele falou, professor. Ou café, que formará cafezal e outras.
- Isso mesmo. Parabéns aos dois. É uma satisfação encontrar alunos assim. Então as subtônicas acontecem em palavras derivadas ou quando duas palavras se juntam para formar uma terceira. Exemplo: bebezinho. Se prestar bastante atenção percebe que o segundo “-be” também é forte. Por quê? Porque a palavra primitiva “bebê” é oxítona. E quando se fala bebezinho ouvem-se duas sílabas fortes. Mas prestem atenção em qual é a mais forte. Nós falamos “beBÊzinho” ou “bebeZInho”? Bebeziiinho! Viram? A verdadeira sílaba tônica é a penúltima. Agora vamos voltar à palavra “heterossexual”; tem como subtônica “-té”, o que é curioso porque “hétero” é proparoxítona e... – O sinal toca para o recreio e a turma sai desembestada; ficando só os dois alunos. Então fala somente o essencial para eles também poderem sair. – Heterossexual tem subtônica “-té” e tônica “-al”. Assim, é uma palavra oxítona.
Na sala dos professores algumas risadas. Provavelmente para não chorarem. E o solzinho está agradável neste dia de Santo Antônio que nos observa doce com seus olhos molhados. Ninguém comenta a Copa que começa hoje em um dos países mais homofóbicos do planeta. Ninguém comenta os ataques ininterruptos à Síria nem nas sequelas do Golpe de 2016.


En español:

Lectura del texto publicado en el canal aRTISTA aRTEIRO (minuto: ):
  

Cariño al amado. Foto del autor.

Primero, bajo al calor de diciembre de 2017, mismo menos fuerte que en los años anteriores, su cabeza se calentó y después el leve frio de junio de 2018 no la refrescó.
Atormentando por lo Gobierno de la Provincia no pagar el abono salarial y por retrasar cada vez más el salario. Este profesor ve en sus pares el mismo tormento; mismo que variando un poco:
Las cuentas de energía pagas con retraso. La cuenta de agua no paga del mes pasado recibe la visita de su hermana de este mes. La falta de fondo devuelve los cheques. Por día, dos o tres llamadas grabadas de la operadora telefónica hasta que paró de recibirlas… el gas casi al fin. La medicina casi acabando. El último paquete de poroto abierto. El azúcar casi no tiene más, el polvo de café es suficiente solo para mañana y la leche ya acabó. La lavarropas se rompió.
Va a su pared de Caralibro y se depara con un video publicado por la profesora Janete Reis, su amiga: “Todos que trabajan en la seguridad pública reciben antes de los profesores porque el dinero es poco y gobernar es elegir prioridades. – Explica el Gobernador del Departamento. – Hay funciones públicas que son más urgentes y apremiantes que otras. Y este no es el caso de los docentes. Por eso, se renumera la policía de manera diferenciada, pero no a los educadores.”.
Después de eso el corazón encoge. El profesor se sienta en su cama sintiendo la lágrima, pero ella no cae; está allá, pero no tiene fuerza para salir. Mira sus libros y uno va hacia él. Besa su portada, hace un cariño en sus páginas y se consuela un poco con el amigo. Se acuesta y duerme.
En la mañana siguiente encuentra un billete dejado por su amigo hospedado hace varios meses: “¡Profe! Beo que está en un aprieto y tengo pena de usted. Para le ayudar me boy a salir de su casa y así tendrá menos gastos.”. Su pensamiento es obvio, creo. “¿Me abandona? ¿Me deja solo, es? ¡Es! No me ayudará a resolver el problema.” Hablan que es por causa de su signo, pero como nada comprende del zodíaco y sintiéndome al mismo tiempo irónico, amargo y con cansancio solamente escribe en la hoja: ¡Gracias!
Lava la taza donde bebió café con leche y se va a escuela trabajar.
Por la ventana hendida mira dos bellos árboles. – Gracias que no está haciendo calor. – Piensa. – Estes ventiladores rotos…
- Para descubrir la sílaba tónica de una palabra existen algunos trucos. Me gusta más decir sílaba por silaba, poniendo la intensidad en cada una. Ejemplo: Coronel. CÓronel; no, no es así que se habla. CoRÓnel; no, también no es así. CoroNÉL; sí, este es el sonido; es así que se habla. Luego, es una palabra aguda. ¿Recuerdan qué es palabra aguda? – Pregunta y nadie le contestó. Solo dos estudiantes le escuchaban. – ¡Muchachos! ¿Qué es agudo?
- Es cuando la última sílaba es la más fuerte, profesor. – Responde la estudiante que le oía.
- ¡Cierto! Otro truco para saber cuál es la tonicidad es hablar como se llamase alguien. Ejemplo, quiero que Emilio y Florencia vengan a mí. Entonces hablo así: ¡Emiiilio! ¡Floreeencia! Prolongando la sílaba más fuerte. Para saber la sílaba tónica de alfombra, cachorro, coronel se puede hablar así: alfooombra, cachooorro, coroneeel.
El profesor mira los alumnos a platicaren entre sí y continúa con el corazón aún encogido.
- En castellano hay principalmente tres posibilidades de poner acento en las palabras y una de ellas es, como ya hablamos, agudo. Y como ejemplo de ellas digo: Ronal, reloj, pared y mujer. Pero hay también la grave y la esdrújula. Las palabras graves también reciben el nombre de llanas y son aquellas que la sílaba fuerte es la penúltima. Ejemplos: Alfombra, silla y árbol. – Suspira mirando los alumnos alienados y vuelve a enseñar. – Y las palabras esdrújulas son aquellas que tienen la antepenúltima sílaba fuerte; ellas reciben ese nombre porque son pocas, raras y extravagantes. Ejemplos: Fábula, árboles y… ¡esdrújula! Vamos a llamar estas palabras para confirmar a cuál de las tres ellas pertenecen. ¡Ronaaal, reloooj, pareeed, mujeeer! Sí, son agudas de verdad. Ahora vamos a las graves: ¡Alfooombra, siiilla, ááárbol! Sí, son graves de verdad. ¡Fááábula, ááárboles, esdrúúújula! Sí, esas son todas esdrújulas, o sea, extrañas.
- ¡Profesor! – Interviene el estudiante que le escucha. – He visto unas palabras que la sílaba fuerte viene antes de la antepenúltima.
Finalmente una sonrisa. Leve, casi invisible, pero conseguió.
- Eres muy listo. Estas son llamadas de sobreesdrújulas y el acento prosódico se pone antes de la antepenúltima sílaba; siempre en la cuarta o en la quinta contando de la última a la primera. ¿Recuerda qué es acento prosódico?
- Es el signo ortográfico que se usa para marcar la sílaba de mayor intensidad. – Él responde y la estudiante completa: Puede distinguir también la sílaba que tiene mayor duración o tono más alto.
- ¡Cierto! Felicitaciones a los dos. Es una satisfacción tener estudiantes así. Así como en todas las palabras esdrújulas, las sobreesdrújulas también reciben tilde en todos sus casos: débasele, permítaseme, comiéndoselo. ¿Perciben que esas palabras son verbos en imperativo o en gerundio y estaban llanas: deba, perciba y comiendo; pero recibieron al fin de ellas dos pronombres? – La campana suena avisando la hora del recreo y los alborotadores salen corriendo como manada huyendo del fuego; quedándose solo los dos estudiantes. Entonces habla solamente el esencial para ellos también salieren. – Así, las sobreesdrújulas son gerundios o imperativos con dos pronombres átonos que, para mantener el sonido original del verbo, se pone la tilde donde antes era grave y ahora son sobreesdrújula: De huyendo para huyéndosele; de salven para sálvenselo. Sin la tilde se hablaría huyendoSEle y salvenSElo.
En la sala de los maestros unas risas. Probablemente para no llorar. Y el sol está agradable en este día de Santo Antonio que nos mira dulce con sus ojos mojados. Nadie comenta la Copa que empieza hoy en uno de los países más homofóbicos del planeta. Nadie habla de los ataques ininterrumpidos a Siria ni de las intervenciones del Norte al Sur de América.


Descanse em paz, Ipatinga! Que Deus tenha piedade de sua alma. Cavou a própria sepultura escolhendo mal seu prefeito; agora deite.

Ofereço como presente aos aniversariantes Alexi Senshi, Faire (Amnon K. Oliveira) e Vinícius Siman.

Recomendo a leitura de:
“Semelhanças e Diferenças entre Getúlio Vargas e Juan Perón”, de Javier Villanueva:
“Ferra Ferradura ou Esfera, a Besta Fera te Ferra”, deste macróbio que vos fala:
“Não há Misericórdia no Mundo da Escrita”, de Sued:
“Tudo que Parece Pode não Ser”, de Girvany de Morais:
“Graça”, de Bispo Filho:

Sobre o não pagamento dos professores:
https://www.youtube.com/watch?v=_QyhFoPYEUI

 Rubem Leite é escritor, poeta e crontista. Escreve e publica neste seu blog literário aRTISTA aRTEIRO todo domingo e colabora no Ad Substantiam às quintas-feiras.  É professor de Português, Literatura, Espanhol e Artes. E em breve também professor de História. É graduado em Letras-Português. É pós-graduado em “Metodologias do Ensino da Língua Portuguesa e Literatura na Educação Básica”, “Ensino de Língua Espanhola”, “Ensino de Artes” e “Cultura e Literatura”; autor dos artigos científicos “Machado de Assis e o Discurso Presente em Suas Obras”, “Brasil e Sua Literatura no Mundo – Literatura Brasileira em Países de Língua Espanhola, Como é Vista?”, “Amadurecimento da Criação – A Arte da Inspiração do Artista” e “Leitura de Cultura da Cultura de Leitura”. Foi, por duas gestões, Conselheiro Municipal de Cultura em Ipatinga MG (representando a Literatura).
Foto: Apontamentos 01 – Espaço de Convívio (Híbridus).

Escrito entre 13 e 17 de junho de 2018.

domingo, 10 de junho de 2018

NO QUARTO



EM LA PIEZA


Descanse em paz, Ipatinga!
Que Deus tenha piedade de sua alma.

Quiero sentir la oscuridad del grito¹.

Em português:

Chuva na madrugada
Eu na cama
Cantiga de quem ama
Ou alma sossegada.

Ponho-me no caminho
Ou balanço ao vento
Não sei o que quero
Nem no que crer
Se canto assim, um melro
Ou se durmo assim, ao relento


Foto do autor: Infinitude.

En español:

Lluvia en la madrugada
Yo en la cama
Cantiga de quien ama
O alma sosegada

Me pongo en el camino
O me balanceo al viento
No sé qué quiero
Ni en que creer
Si canto así, un mirlo
O se duermo así, al rocío


Descanse em paz, Ipatinga!
Que Deus tenha piedade de sua alma porque eu não tenho. Cavou a própria sepultura; agora deite.

Ofereço como presente aos aniversariantes:
Luciano A. Maciel, Claudiane Dias, Mª Bernadete W. Duarte e Marciliane E. Silva.

Recomendo a leitura de:
“Vivendo o Mito de Sísifo”, de Girvany de Morais:
“Onde a Imbecilidade Grassa o Povo se Engraça”, deste macróbio que vos fala:
“El Espejo Enterrado”, de Javier Villanueva:

¹ Cornelia Funke em Sangue de Tinta (São Paulo: Companhia das Letras, 2009) cita trecho em espanhol do poema Verbo, de Pablo Neruda na página 283.

 Rubem Leite é escritor, poeta e crontista. Escreve e publica neste seu blog literário aRTISTA aRTEIRO todo domingo e colabora no Ad Substantiam às quintas-feiras.  É professor de Português, Literatura, Espanhol e Artes. E em breve também professor de História. É graduado em Letras-Português. É pós-graduado em “Metodologias do Ensino da Língua Portuguesa e Literatura na Educação Básica”, “Ensino de Língua Espanhola”, “Ensino de Artes” e “Cultura e Literatura”; autor dos artigos científicos “Machado de Assis e o Discurso Presente em Suas Obras”, “Brasil e Sua Literatura no Mundo – Literatura Brasileira em Países de Língua Espanhola, Como é Vista?”, “Amadurecimento da Criação – A Arte da Inspiração do Artista” e “Leitura de Cultura da Cultura de Leitura”. Foi, por duas gestões, Conselheiro Municipal de Cultura em Ipatinga MG (representando a Literatura).
Foto: Apontamentos 01 – Espaço de Convívio (Híbridus).

Escrito nas madrugadas de 09 e 10 de março de 2018. Trabalhado nas duas línguas entre 06 e 10 de junho do mesmo ano.

domingo, 3 de junho de 2018

LÁGRIMAS DE GRAFITE E LÍNGUA DE MADEIRA

LÁGRIMAS DE MINA Y LENGUA DE MADERA


Quando viu e tomou para si a tristeza, o próprio Jesus se entristeceu e chorou. Nós nos entristecemos ao ver a tristeza do próximo e nos iramos ao ver o mal do próximo. Quem não se entristece nem fica irado é aquele que não toma para si a dor ou o mal do próximo, que são as causas desses sentimentos¹.


Foto: Apontamento 02 – Espaço de Convívio (Híbridus)

Em português:

Pular e agitar
Igual sorrir
Pouca visão
Pensar e aquietar
Igual lacrimejar
Muita visão

Lágrimas embaçam os olhos
Lavam-nos
Para os fatos
Lágrimas embarcam os olhos
Para os atos.

Em noite longa de pura constância
O Medo fecundou a Ignorância;
Tiveram um filho nessa aliança
Religião é o nome da criança.

A bela flor d’alma desce a porrada
Chovendo ideias a enxurrada.
É a poesia do Brasil, d’África ou a portuguesa
É poema a lutar contra a direita burguesa.


En español:

Brincar y agitar
Igual a sonreír
Poca visión
Pensar y aquietar
Igual lagrimear
Mucha visión

Lágrimas empañan los ojos
Los lava
Para los hechos
Lágrimas embarcan los ojos
Para los actos.

En noche larga de pura constancia
El Miedo fecundó la Ignorancia;
Tuvieron un hijo en esa alianza
Religión fue llamado aún crianza.

La bella flor de alma es puñetazo
En la cabeza ideas se hace embarazo.
Es la poesía de Latinoamérica o europea
Es poema a luchar contra la derecha que te golpea.


Ofereço como presente ao aniversariante Marcelo S. Marinho.

Recomendo a leitura de:
“Miragens”, de Girvany de Morais:
12ª edição do J.Bilt:

Daniel Cristino e Maura Gerbi. Que a dupla “prefeitável” Vá e Vença! Pois:
Verde que te quero verde
Verde e amarelo
Não o se vende pato amarelo
Não o coxinha batedor de panela.

¹ TANIGUCHI, Masaharu. Sentimentos de caridade e piedade. Pensamentos de Sabedoria. São Paulo: Seicho-No-Ie do Brasil, 2013. P. 82.

 Rubem Leite é escritor, poeta e crontista. Escreve e publica neste seu blog literário aRTISTA aRTEIRO todo domingo e colabora no Ad Substantiam às quintas-feiras.  É professor de Português, Literatura, Espanhol e Artes. E em breve também professor de História. É graduado em Letras-Português. É pós-graduado em “Metodologias do Ensino da Língua Portuguesa e Literatura na Educação Básica”, “Ensino de Língua Espanhola”, “Ensino de Artes” e “Cultura e Literatura”; autor dos artigos científicos “Machado de Assis e o Discurso Presente em Suas Obras”, “Brasil e Sua Literatura no Mundo – Literatura Brasileira em Países de Língua Espanhola, Como é Vista?”, “Amadurecimento da Criação – A Arte da Inspiração do Artista” e “Leitura de Cultura da Cultura de Leitura”. Foi, por duas gestões, Conselheiro Municipal de Cultura em Ipatinga MG (representando a Literatura).
Foto: Apontamentos 01 – Espaço de Convívio (Híbridus)

Escrito entre os dias 09 de fevereiro e 03 de junho de 2018.

domingo, 27 de maio de 2018

LUZ DE PIRILAMPO

Foto: Acervo Rubem Leite - espetáculo Pecados, do Grupo Farropilha.




O passado, como fantasma,
Assombra
O passado, como sombra,
Se desfaz.

Não, nem seis horas ao céu nublado
E está imensa a fila de carros
Ao golpe apoiaram com brado
Os caminhões agora amarrados.

Capitalismo derrama leite,
Não o dá aos assalariados;
Imagine pobres viciados
Acostumando a comer...

O brasileiro é cordial
Elogia ou critica
Ajuda ou prejudica
Conforme se sente bem ou mal.

Maconheiro tatuado
Morre salvando crianças desconhecidas.
Professora graduada
Morre salvando alunos a elas confiada.
Religioso renomado
sodomiza e mata os próprios filhos.
Concluo algo?
Não é na religião que...



Recomendo a leitura de:
“Mãe”, de Vinícius Siman:
“Cerração”, deste macróbio que vos fala:
“Prometeu Evaporado”, de Bispo Filho:

Daniel Cristino e Maura Gerbi. Que a dupla “prefeitável” Vá e Vença! Pois:
Verde que te quero verde
Verde e amarelo
Não o se vende pato amarelo
Não o coxinha batedor de panela.

 Rubem Leite é escritor, poeta e crontista. Escreve e publica neste seu blog literário aRTISTA aRTEIRO todo domingo e colabora no Ad Substantiam às quintas-feiras.  É professor de Português, Literatura, Espanhol e Artes. E em breve também professor de História. É graduado em Letras-Português. É pós-graduado em “Metodologias do Ensino da Língua Portuguesa e Literatura na Educação Básica”, “Ensino de Língua Espanhola”, “Ensino de Artes” e “Cultura e Literatura”; autor dos artigos científicos “Machado de Assis e o Discurso Presente em Suas Obras”, “Brasil e Sua Literatura no Mundo – Literatura Brasileira em Países de Língua Espanhola, Como é Vista?”, “Amadurecimento da Criação – A Arte da Inspiração do Artista” e “Leitura de Cultura da Cultura de Leitura”. Foi, por duas gestões, Conselheiro Municipal de Cultura em Ipatinga MG (representando a Literatura).
Foto de Amnon Oliveira.

Cinco poemetos criados nas manhãs, enquanto medito. Entre janeiro e 27 de maio de 2018.

domingo, 20 de maio de 2018

TODO MUNDO PARA O MUNDO



La melancolía era un estado muy difícil de aprehender, puesto que se nutría de otros estados y sentimientos más profundos.¹
  

Caminhos observados – Foto de Rubem Leite.

Rua Sabará
O poeta caminha
Observa.

Um louco drogado
Conversa alto
Com cidadão de bem.
Este ri.
Dois olham a cena
Riem.

O mundo não liga para nenhum deles.
O poeta caminha e observa.

Ao pé de uma escada
Uma mulher caída
O SAMU a socorre
Dois curiosos olham.
Na porta ao lado
Um homem tem seu cabelo cortado
E não sabe
Da mulher caída,
Dos curiosos
Do louco viciado
Dos risonhos.

O mundo não liga para nenhum deles.
O poeta caminha e observa.

No bar, ainda cedo
Prostitutas começam sua faina
Cervejas nos copos.
Na clínica de exames
Clientes e funcionários
Negociam
E não sabem
Das prostitutas
Dos clientes
Da mulher caída
Dos curiosos
Do louco viciado
Dos risonhos.

O mundo não liga para nenhum deles.
O poeta caminha e observa.
Ninguém o vê.


Ofereço como presente aos aniversariantes Beto de Faria e Eliseo Junior.

Recomendo a leitura de:
“Interminável Raciocínio”, de António MR Martins:
“Insetos da Noite”, deste macróbio que vos fala:
“Os Abismos que nos Separam”, de João Lucas Nery:

Daniel Cristino e Maura Gerbi. Que a dupla “prefeitável” Vá e Vença! Pois:
Verde que te quero verde
Verde e amarelo
Não o se vende pato amarelo
Não o coxinha batedor de panela.

¹ Ernesto Cobos cita Emil Cioran no texto Crónica de Um Hombre Invernal. Acesso: https://ernestocobos.blogspot.com.br/2018/05/munoz-alvarez-poeta-crepuscular.html

 Rubem Leite é escritor, poeta e crontista. Escreve e publica neste seu blog literário aRTISTA aRTEIRO todo domingo e ocasionalmente colabora no Ad Substantiam às quintas-feiras.  É professor de Português, Literatura, Espanhol e Artes. E em breve também professor de História. É graduado em Letras-Português. É pós-graduado em “Metodologias do Ensino da Língua Portuguesa e Literatura na Educação Básica”, “Ensino de Língua Espanhola”, “Ensino de Artes” e “Cultura e Literatura”; autor dos artigos científicos “Machado de Assis e o Discurso Presente em Suas Obras”, “Brasil e Sua Literatura no Mundo – Literatura Brasileira em Países de Língua Espanhola, Como é Vista?”, “Amadurecimento da Criação – A Arte da Inspiração do Artista” e “Leitura de Cultura da Cultura de Leitura”. Foi, por duas gestões, Conselheiro Municipal de Cultura em Ipatinga MG (representando a Literatura).
Foto de Amnon Oliveira.

Inspirado quase no meio da manhã de 26 de janeiro de 2018; escrito quase no final da mesma manha. Trabalhado entre os dias 20 de abril e 20 de maio do mesmo ano.

domingo, 13 de maio de 2018

MAS ELE TEM OS LIVROS



PERO ÉL TIENE LOS LIBROS


Leitura do texto pelo autor no canal aRTISTA aRTEIRO no youtube:

Em Português:

Os ipês estão verdes, suas folhas ainda não caíram para suas flores saírem. Até chegar ao seu destino ele segue a avenida sorvendo tanto verde e senta no lugar de sempre. Sangue de Tinta, Águas Vivas Mortas e Tempo das Águas o acompanham. Olha para suas unhas pretas do carvão usado para assar batatas doces. E continua sentado; olhando as unhas, os ipês e os livros. Abre a boca do sono que perdera a noite sem motivo aparente. Contudo, seu coração sente a ausência dos que estão para ir embora e...
E um carrinho de supermercado cheio de papelões para com dois cachorros deitados em seu confortável desconforto. E divaga. Na rua Sabará um estacionamento poupou algumas árvores na fronteira do terreno com a calçada. 

As Árvores e o Muro – Foto de Florencia Mora (Zarza Mora).
Ipatinga pouco passou de meio século e nos últimos dez anos quatro prefeitos foram afastados. Complicando a vida do povo que elege quem sequer podia se candidatar; como a coisa de chapéu na cabeça, Bíblia no sovaco e estrelinhas em fundo azul onde deveria habitar um coração; mas se tivesse um jamais seria tartufo nem usaria estrelinhas em fundo azul...
- “Mochila nas costas. Sem pressa acenava para os carros. Chegar para quê?”. – Na sua cabeça ele ouve Girvany de Morais. Contudo, seus amigos presentes falam:
Os Livros e o Drinque – Foto do autor.
- “Às vezes, a pesada mão da morte / Apanha a rosa ainda em botão”¹. Cornelia Funke cita Monsterberg. – E isso o faz pensar.
Vinícius Siman lhe diz: “Um mineiro na praia é coisa que se louve, pois o mar fez-se verbo nas mãos dos poetas mineiros”².
E Amyra El Khalili não faz por menos e não se cala: “A América Latina vive hoje uma guerra intestina”³. Ai, que jeito lindo de dizer “merda” enquanto verdejam os ipês no Feirarte/Pq. Ipanema e as árvores não morrem para o muro do estacionamento cinza da rua Sabará, centro da cidade de cinquenta e quatro anos.
Hoje a Banda Gertrudes canta pouco roque nacional e muito roque estrangeiro no aniversário da cidade e oferece um brinde a seus seguidores no instagram.
Chegar para quê? Não para onde ou para quem, mas para que ir ou chegar. – Com esse pensamento recolhe os livros, bebe seu drinque e se vai sem perguntar a alguém; já que não há ninguém, para quê...


En español:

Los lapachos están verdes, sus hojas aún no cayeron para sus flores salieren. Hasta llegar a su destino él sigue la avenida sorbiendo tanto verde y si sienta en lo acostumbrado quisco. Sangre de Tinta, Aguas Vivas Muertas y Tiempo de las Aguas lo acompañan. Mira sus uñas negras de carbón usado para asar boniatos. Y continúa sentado; mirando las uñas, los lapachos y los libros. Abre la boca del sueño que perdiera anoche sin motivo aparente. Pero, su corazón siente la ausencia de los que están para irse y…
Y un carrito de supermercado cargado de papeles para. En el changuito hay dos perros acostados en su cómoda incomodidad. Y divaga. En la calle Sabará un aparcamiento no sacrificó unos árboles en la frontera del terreno con la vereda. 

El Árbol y la Tapia – Foto de Florencia Mora (Zarza Mora).
Ipatinga poco pasó de medio siglo y en la última década cuatro alcaides fueron alejados. Complicando la vida del pueblo que elije quien no podría candidatearse; como la cosa de sombrero en la cabeza, Biblia en el sobaco y estrellitas en cortina azul donde debería habitar un corazón; pero, si hubiera uno jamás sería tartufo ni usaría estrellitas en cortina azul…
“Mochila en las espaldas. Despacio hacía señas para los coches. ¿Llegar para qué?”. – En su cabeza él escucha Girvany de Morais. Pero, sus amigos presentes hablan: 

Los Libros y el Trago – Foto del autor.
- “A veces, la pesada mano de la muerte / Apaña el capullo de la rosa”¹. Cornelia Funke refiere a Monsterg. – Eso la hace pensar.
Vinícius Siman lo dijo: “Un minero* en la playa es cosa que si alaba, pues el mar se haz verbo en las manos de los poetas mineros”².
Y Amyra El Khalili deja la charla más rica al decir: “Latinoamérica vive hoy un guerra intestina”³. Ay, qué manera linda de decir “mierda” mientras verdean los lapachos en Feirarte/Pq. Ipanema y los árboles no si mueren para la tapia del aparcamiento gris de la calle Sabará, Centro de la ciudad de cincuenta y cuatro años.
Hoy la Banda Gertrudes canta poco rock brasileño y mucho rock extranjero en el cumpleaños de la ciudad mientras ofrece un regalito a sus seguidores en Instagram.
¿Llegar para qué? No para donde o para quien, pero para que ir o llegar. – Con ese pensamiento recurre los libros, bebe su aperitivo y se va sin preguntar a alguien; ya que no hay nadie, para qué…


Ofereço como presente ao aniversariante Robinson Ayres; e a todas as mães.

Recomendo a leitura de:
“Águas Vivas Mortas”, de Vinícius Siman. No próximo sábado – dia 19 de maio, 14:30h. – lançamento da obra no Salão do Livro do Vale do Aço.
“Imperecível”, de Flávia Frazão. Na próxima quarta-feira – dia 16 de maio, 19h. – Lançamento da obra no Salão do Livro do Vale do Aço.
“Schelling e Dante Versus Marx”, de Sued:
“Foi Loucura ou Aconteceu?”, deste macróbio que vos fala:
“Em Dia de Ramos”, de António MR Martins:

Daniel Cristino e Maura Gerbi. Que a “prefeitável” dupla Vá e Vença! Pois: Verde que te quero verde  /  Verde e amarelo  /  Não o se vende pato amarelo  /  Não coxinha batedora de panela.

¹ FUNKE, Cornelia. Sangue de Tinta. Trad. Sonali Bertuol. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. P. 81. Traducción libre al español.
² SIMAN, Vinícius. Águas Vivas Mortas. São Paulo: Clube dos Autores, 2018. P. 19 e 17. No próximo sábado – dia 19 de maio, 14:30h. – lançamento da obra no Salão do Livro do Vale do Aço. Traducción libre al español.
* Minero es como se habla de quien nace en la provincia (departamento) brasileña de Minas Gerais.
³ EL KHALILI, Amyra. Água e Petróleo, a mesma moeda. ZUNTI, Maria Lúcia Grossi (Org.). Tempo das Águas. Linhares: Projeto Águas do Rio Doce, 2008. P. 87. Traducción libre al español.

 Rubem Leite é escritor, poeta e crontista. Escreve e publica neste seu blog literário aRTISTA aRTEIRO todo domingo e ocasionalmente colabora no Ad Substantiam às quintas-feiras.  É professor de Português, Literatura, Espanhol e Artes. E em breve também professor de História. É graduado em Letras-Português. É pós-graduado em “Metodologias do Ensino da Língua Portuguesa e Literatura na Educação Básica”, “Ensino de Língua Espanhola”, “Ensino de Artes” e “Cultura e Literatura”; autor dos artigos científicos “Machado de Assis e o Discurso Presente em Suas Obras”, “Brasil e Sua Literatura no Mundo – Literatura Brasileira em Países de Língua Espanhola, Como é Vista?”, “Amadurecimento da Criação – A Arte da Inspiração do Artista” e “Leitura de Cultura da Cultura de Leitura”. Foi, por duas gestões, Conselheiro Municipal de Cultura em Ipatinga MG (representando a Literatura).
Foto de Amnon Oliveira.

Manuscrito na tarde de 29 de abril de 2018; trabalhado entre os dias 01 e 13 de maio do mesmo ano.
Já em 13 de maio de 1888: Enquanto a elite latifundiária e escravocrata visava um rumo, a princesa Isabel, outro. “Seu pensamento liberal denunciava que o futuro seria permeado por mudanças” (COSTA, 2017. P. 88). Havia disputa entre a elite escravocrata e a elite industrial. A primeira era rural e a segunda, liberal. A Monarquia tinha que escolher de qual lado ficaria. Durante três anos a Princesa morou em Paris e lá suas ideias se fortaleceram e buscou arrecadar fundos para emancipar os escravos brasileiros. Contudo, não pense que foi por bondade que a Princesa se dedicou à Abolição. Havia interesses políticos e econômicos para isso. Os escravos não estavam preparados para a industrialização enquanto imigrantes estavam. (COSTA, Marcos. A História do Brasil para Quem tem Pressa. 2ª ed. Rio de Janeiro: Valentina, 2017. P. 88-91. Resumo de Rubem Leite.)

domingo, 6 de maio de 2018

DEUS X RELIGIÕES



Carta e Presente de Florência Mora, foto de Rubem Leite.

Leitura do poema pelo autor no canal aRTISTA aRTEIRO:

A astúcia daqueles que delegam a Deus ou Buda a responsabilidade pela expiação do próprio pecado (por exemplo, o sacrífico de Jesus na Cruz), e vivem de forma irresponsável, sem se importarem em praticar más ações.¹

Mais uma batalha no céu
Orixás e santos europeus
Nenhum a mando de Deus

Pela Virgem de Nazaré
Ferido em batalha
É socorrido Oxumaré

Maria está pelos de lá
Como são entre si
Buda, Cristo e Alá

Mudam-se os nomes
Não muda o que são
Um só Pai dos homens


Ofereço como presente aos aniversariantes:
Lumma Siqueira, Pablo Cardoso, Janete Reis, Newton Leite, Diogo Henrix, André Kondo, Nádia Soares, Bel Aquino, Carlos Aldair, Rejane Balmant, Lucas Marques, Egdiandra N.T. Tchitumba, Nancy N. Maestri, Lizandra Mª Melo e Camila Mendonça.

Recomendo a leitura de:
“Imperecível”, de Flávia Frazão. Lançamento no dia 16 de maio, 19h, no Salão do Livro do Vale do Aço.
 “Águas Vivas Mortas, de Vinícius Siman. Lançamento no dia 19 de maio, 14:30h, no Salão do Livro do Vale do Aço.
“1º de Maio: as velhas e as novas disputas (especial dia do trabalho)”, de Sued: https://ad-substantiam.blogspot.com.br/2018/05/1-de-maio-as-velhas-e-as-novas-disputas.html
“No Silêncio da Prosa”, de Bispo Filho: http://bispofilho.blogspot.com.br/2018/04/no-silencio-da-prosa.html

Daniel Cristino e Maura Gerbi. Que a dupla “prefeitável” Vá e Vença!

¹ TANIGUCHI, Masaharu. Pensamentos de Sabedoria. São Paulo: Seicho-No-Ie do Brasil, 2013. P. 22.

 Rubem Leite é escritor, poeta e crontista. Escreve e publica neste seu blog literário aRTISTA aRTEIRO todo domingo e colabora no Ad Substantiam às quintas-feiras.  É professor de Português, Literatura, Espanhol e Artes. E em breve também professor de História. É graduado em Letras-Português. É pós-graduado em “Metodologias do Ensino da Língua Portuguesa e Literatura na Educação Básica”, “Ensino de Língua Espanhola”, “Ensino de Artes” e “Cultura e Literatura”; autor dos artigos científicos “Machado de Assis e o Discurso Presente em Suas Obras”, “Brasil e Sua Literatura no Mundo – Literatura Brasileira em Países de Língua Espanhola, Como é Vista?”, “Amadurecimento da Criação – A Arte da Inspiração do Artista” e “Leitura de Cultura da Cultura de Leitura”. Foi, por duas gestões, Conselheiro Municipal de Cultura em Ipatinga MG (representando a Literatura).
Foto de Amnon Oliveira.

Partido de um sonho que tive na madrugada de 06 de novembro de 2017; em 2018, trabalhado no dia 13 de janeiro e depois entre os dias 20 de abril e 06 de maio.