sexta-feira, 8 de agosto de 2008

A ODISSÉIA BELO HORIZONTE – II



Rubem Leite – 19 a 22 de janeiro de 2008.
Obras de Bez Batti, retirada no google.


A visão dum Belo Horizonte
Impedida por belos
Prédios maltratados.



Ando pela cidade que tanto amo. Já disse antes que BH sempre me dá ao mesmo tempo dois sentimentos. Tristeza por seus prédios sujos. Alegria por seus lindos prédios. Enquanto passeio reparo que não vejo o horizonte.

E ando e ando e encontro com Kebel. Que felicidade. Gente boa. Ex artista do palco e artista da pena (mas não de dar pena...). E falamos e falamos. E vamos nos ver mais vezes. Mas antes de nos separarmos ele me levou para ver uma exposição de Bez Batti, um escultor especializado em basalto no Instituto Moreira Salles (IMS). Kebel comentou o seu espanto da dificuldade de acesso ao IMS. Parte, por as pessoas olharem para o prédio e não saber o que é isso, “será um banco?”. Muitos devem pensar algo assim. Parte, por olharem para o lugar, olharem para suas roupas e seguirem em frente. Desejo registrar a você que vá ao IMS sem medo de ser feliz.

Heim! Olho pela janela do hotel e “chove lá fora e aqui ta tanto frio. Me dá vontade de te ver” canto olhando para a chuva na frente do prédio frentício.

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