Anteontem.
Impar – Boa noite, amor!
Par – Boa noite.
E os dois se beijam felizes em se verem.
Par – Esqueceu eim!?
Impar – O quê?
Par – Ah! Se eu não tem amasse tanto assim.
Impar – O que esqueci?
Par – Do meu presente. Aqui está o seu.
Impar – Ai! É mesmo. Desculpe. Não trouxe nada.
Par – Sabia! Diz sorrindo e ambos se beijam.
Impar – Espera, que vou ali comprar um algodão doce para você.
Quando prestes a chegar à metade da rua só se vê uma sombra e se ouve alguns sons.
Ontem.
Uma lágrima escorre. Em seu lar os pais brigam mais uma vez e não param nem quando chega a irmãzinha. Par se encaminha para o seu quarto e ao passar pela sala se esbarra na Bíblia que por acaso estava lá. Recolhendo-a do chão repara na dedicatória. Um presente do Padre que celebrou o casamento de seus pais. Mas... Cinco meses depois de seu nascimento. – Uai! Pensa, meus pais se casaram dez meses antes de meu nascimento. Como pode isso? Continua a pensar.
Par – Pai, mãe! O que significa essa data?
Pai – Onde você viu isso, Benito?
Par – Esbarrei nela agora. Não estou entendendo, que significa essa data?
Pai – Mãe, explique você.
Mãe – Em lágrimas: Nós comemoramos o nosso casamento quase um ano e meio depois para que você não se sinta mal por um deslize nosso.
Pai – A gente te quer bem. A você e à sua irmã.
Amanhã.
Caminhando pela rua. Caminhando pela rua. Caminhando pela rua. Caminhando. A ponte! A ponte? Caminhando para a ponte. Caminhando para a ponte. Caminhando. Pulando. Caindo. Molhando. Tentando sair. Afundando. Escuridão e silêncio.
Par – Onde estou?
Enfermeira – Acordou? Que bom! Que tolice. Sai depois de examinar.
O Estranho olha pela porta e sorrir
Enfermeira – Que o senhor está fazendo aí?
Estranho – Só olhando alguém que ajudei.
Enfermeira – Então entra e se apresenta. E o empurra para dentro.
Os dois se olham. Sorriem e continuam se olhando.
Depois de amanhã.
Passeiam pela praça sob o olhar sempre presente de Ímpar que pensa: Dessa vez não esqueci nada... Bem! Quase nada. Completa ao olhar para baixo e ver que esqueceu a cueca. Sorrindo, volta para onde veio.
Impar – Boa noite, amor!
Par – Boa noite.
E os dois se beijam felizes em se verem.
Par – Esqueceu eim!?
Impar – O quê?
Par – Ah! Se eu não tem amasse tanto assim.
Impar – O que esqueci?
Par – Do meu presente. Aqui está o seu.
Impar – Ai! É mesmo. Desculpe. Não trouxe nada.
Par – Sabia! Diz sorrindo e ambos se beijam.
Impar – Espera, que vou ali comprar um algodão doce para você.
Quando prestes a chegar à metade da rua só se vê uma sombra e se ouve alguns sons.
Ontem.
Uma lágrima escorre. Em seu lar os pais brigam mais uma vez e não param nem quando chega a irmãzinha. Par se encaminha para o seu quarto e ao passar pela sala se esbarra na Bíblia que por acaso estava lá. Recolhendo-a do chão repara na dedicatória. Um presente do Padre que celebrou o casamento de seus pais. Mas... Cinco meses depois de seu nascimento. – Uai! Pensa, meus pais se casaram dez meses antes de meu nascimento. Como pode isso? Continua a pensar.
Par – Pai, mãe! O que significa essa data?
Pai – Onde você viu isso, Benito?
Par – Esbarrei nela agora. Não estou entendendo, que significa essa data?
Pai – Mãe, explique você.
Mãe – Em lágrimas: Nós comemoramos o nosso casamento quase um ano e meio depois para que você não se sinta mal por um deslize nosso.
Pai – A gente te quer bem. A você e à sua irmã.
Amanhã.
Caminhando pela rua. Caminhando pela rua. Caminhando pela rua. Caminhando. A ponte! A ponte? Caminhando para a ponte. Caminhando para a ponte. Caminhando. Pulando. Caindo. Molhando. Tentando sair. Afundando. Escuridão e silêncio.
Par – Onde estou?
Enfermeira – Acordou? Que bom! Que tolice. Sai depois de examinar.
O Estranho olha pela porta e sorrir
Enfermeira – Que o senhor está fazendo aí?
Estranho – Só olhando alguém que ajudei.
Enfermeira – Então entra e se apresenta. E o empurra para dentro.
Os dois se olham. Sorriem e continuam se olhando.
Depois de amanhã.
Passeiam pela praça sob o olhar sempre presente de Ímpar que pensa: Dessa vez não esqueci nada... Bem! Quase nada. Completa ao olhar para baixo e ver que esqueceu a cueca. Sorrindo, volta para onde veio.
Escrito na noite de 31-7-08
Imagem de Van Gog
Um comentário:
Legal!
Gostei d+
Postar um comentário